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8º Mutirão contra dengue em Campinas visita 2,9 mil imóveis e retira 1,8 mil toneladas de resíduos

Agentes de saúde visitaram 2,9 mil imóveis durante o 8º mutirão realizado pela Prefeitura de Campinas em 2024 contra a dengue. A ação ocorreu em 11 regiões da cidade no sábado, 23 de março, e recolheu 1,8 mil toneladas de resíduos durante os trabalhos para limpeza e eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.

Os bairros percorridos foram: Parque Oziel, Gleba B, Jardim Monte Cristo, Jardim do Lago 2, Jardim Stella, Jardim Icaraí, Jardim Irajá, Jardim Santa Cruz, Jardim Bandeiras 1 e 2 e Jardim São José. O trabalho foi uma parceria entre Administração e EPTV, afiliada da TV Globo, por meio da 7ª Campanha Regional de Combate ao Aedes aegypti. Este foi o segundo do ano neste formato.

Antes disso, Campinas promoveu outros sete mutirões, incluindo o 1º da Região Metropolitana (RMC), e participou do Dia D Estadual contra a doença.

Nesta última ação foram visitados 2.952 imóveis, dos quais 48% foram trabalhados com remoção de criadouros do mosquito transmissor e orientação dos moradores. Os demais estavam inacessíveis por estarem fechados, desocupados ou impedimento dos moradores.

Considerando-se todos os mutirões de 2024, pelo menos 35,4 mil imóveis já foram visitados. O número sobe para 197,3 mil quando são contabilizadas as ações diárias neste ano, e a Prefeitura também já registrou nebulização em 7,5 mil imóveis desde janeiro.

De 1º de janeiro até esta segunda-feira, 25 de março, Campinas teve 27.930 casos confirmados de dengue e quatro mortes. O município está em epidemia, declarou emergência em 7 de março, e a transmissão do vírus ocorre em todas as regiões. 

Como foi o mutirão?

O mutirão de sábado reuniu voluntários e agentes da Saúde, incluindo os trabalhadores da empresa terceirizada Impacto Controle de Pragas, que atuam nas visitas aos imóveis para orientação dos moradores sobre como fazer a limpeza correta e eliminação de criadouros.

Além disso, funcionários de Serviços Públicos atuaram para remoção de 1,8 mil toneladas de resíduos, incluindo cata-treco. Foram limpas 56 bocas de lobo durante o trabalho.

A Administração repetiu a estratégia de usar drones para localizar grandes criadouros do Aedes aegypti como piscinas e caixas d’água em imóveis identificados como desocupados ou em situação de abandono. O trabalho foi multisetorial e contou com apoio de profissionais das secretarias de Serviços Públicos, Habitação, Educação, Assistência Social e Trabalho e Renda, além da Guarda, Defesa Civil, Sanasa e Emdec.

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