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A partir de sábado, ônibus no Terminal Mercado não aceitarão dinheiro

A partir do próximo sábado, dia 21 de julho, o dinheiro não será mais aceito como forma de pagamento da tarifa, nos ônibus dentro do Terminal Mercado (1 e 3). A ação é mais um passo dentro do processo, escalonado, de eliminação total do dinheiro para o pagamento embarcado nos ônibus do sistema de transporte público coletivo de Campinas. Desde o dia 17 de fevereiro de 2018, o mesmo acontece com os ônibus dentro do Terminal Central.

 

 

 

O pagamento pode ser feito com o bilhete com o sistema de QR Code (Quick Response Code, Código de Resposta Rápida na sigla em Inglês); ou com os cartões da família Bilhete Único (Comum, Vale Transporte, Escolar, Universitário, Idoso e Gratuito). O cartão Bilhete Único proporciona a integração, que é o uso de mais de um ônibus, no período de 2h, pagamento apenas uma passagem.

 

 

 

“Essa é mais uma etapa dentro do processo de transição. Estamos fazendo tudo de maneira bem cuidadosa, para minimizar os impactos para a população”, afirma o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.

 

 

 

Os usuários do sistema de transporte coletivo de Campinas podem adquirir o tíquete QR Code em qualquer unidade da Rede Credenciada, da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc). Também pelo celular, com o aplicativo “Transurc Smart”. O app está disponível para as plataformas Android e iOS. A compra do bilhete QR Code pode ser feita 24h por dia. A relação de postos credenciados está disponível no site da Transurc, no endereço eletrônico www.transurc.com.br.

 

 

 

“Eliminando o uso do dinheiro para pagamento da passagem dentro dos ônibus, nós buscamos dar mais segurança para os usuários e os motoristas do transporte, além de deixar a operação mais ágil”, pontua Barreiro.

 

 

 

Pelo Terminal Mercado circulam 43 linhas de ônibus. São elas: 171; 173; 173.1; 179; 199; 230; 240; 241; 242; 244; 244.1; 249; 250; 250.1; 251; 252; 252.1; 253; 254; 255; 260; 261; 263; 265; 265.1; 271; 271.1; 273; 289; 299; 309; 311; 312; 317; 348; 355; 367; 368; 371; 377; 382; 399; e 489. Essas linhas transportam, juntas, uma média diária de 108,3 mil passageiros (passagens pela catraca).

 

 

 

Como funciona

 

O QR Code é um código de barras bidimensional, impresso em papel, que armazena dados e caracteres. O ticket tem a codificação da tarifa e substitui o pagamento em dinheiro, eliminando a necessidade do motorista receber pela passagem.

 

 

 

O bilhete com o QR Code tem custo de R$ 4,70, o mesmo valor de uma passagem para pagamento em dinheiro. Ele não proporciona a integração. O bilhete tem validade de 30 dias, contados a partir da data da emissão impressa na passagem. Não há possibilidade de reembolso pela não utilização da passagem.

 

 

 

Histórico

 

O projeto de eliminação do uso do dinheiro dentro dos ônibus, como forma de pagamento da passagem, está na fase final de implantação, com o QR Code. A principal preocupação da Administração municipal, quando iniciou a ação em 2014, sob gestão da Emdec, foi com a segurança de passageiros e operadores do transporte público, além de promover a modernização do sistema.

 

 

 

Em agosto de 2014 foi lançado o Programa de Aperfeiçoamento Profissional (PAP), em parceria com a Transurc. O programa foi uma oportunidade de requalificação profissional para os cobradores, que ofereceu cursos gratuitos em quase dez carreiras de atuação.

 

 

 

Em outubro de 2014 foram criados os bilhetes 1 Viagem e 2 Viagens para os passageiros ocasionais do transporte público.

 

 

 

Em 20 de janeiro de 2017 começou o projeto piloto do uso do tíquete com o sistema QR Code em 25 veículos de oito linhas que atendem os distritos de Sousas e Joaquim Egídio. Depois do período de validação dos testes, o projeto entro no estágio final, sendo implementado, de forma inicial, no Terminal Central; e, agora, no Terminal Mercado.

 

 

 

Atualmente, a frota operacional do transporte público é de 1.070 veículos. São 205 linhas. O sistema tem uma média mensal de 14 milhões de passageiros.

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