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Ação promove Família Acolhedora e Apadrinhamento Afetivo

Ação promove Família Acolhedora e Apadrinhamento Afetivo

Integrantes dos programas Família Acolhedora e Apadrinhamento Afetivo estiveram na manhã de sexta-feira, dia 18, no Paço Municipal para promover esses serviços junto à população.

“É importante dar visibilidade a essas ações tão valiosas para o atendimento de crianças e adolescentes. São situações que demandam apoio. São momentos de vulnerabilidade no qual o componente afetivo é fundamental”, afirmou Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

Apadrinhamento Afetivo

O Apadrinhamento Afetivo é a oportunidade de resgatar o direito à convivência familiar e comunitária. Tem como meta atender 40 crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 17 anos e 11 meses que se encontram em acolhimento institucional, destituídos do poder familiar e com remota possibilidade de colocação em família substituta. Este resgate à convivência familiar e comunitária é proporcionado por voluntários padrinhos.

Os candidatos passam por um processo de formação e avaliação feita por uma equipe técnica e são habilitados pela Vara da Infância e da Juventude. Após isso, iniciam gradativamente o contato com os afilhados. Os padrinhos e madrinhas podem realizar visitas aos apadrinhados, ou ainda levá-los para passeios e pernoites. Em Campinas, o serviço Acordar Apadrinhamento Afetivo é executado pelo poder público em parceria com a sociedade civil por meio da Associação de Educação do Homem de Amanhã, conhecida como Guardinha. 

Família Acolhedora

O serviço Família Acolhedora atende atualmente 20 crianças e adolescentes. Visa propiciar a proteção de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por decisão judicial e existe em Campinas desde o ano de 2012. Seu propósito é possibilitar a reconstrução dos vínculos familiares e comunitários, bem como contribuir para a superação de situações de violência, preparando-os para a reintegração familiar ou colocação em família substituta.

A gestão do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora é da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos. Tem como principais parceiros o Poder Judiciário, o ministério Público, o Conselho Tutelar, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Municipal de Assistência Social e as secretarias municipais de Saúde, Educação e Habitação. 

As crianças e adolescentes somente são encaminhadas para inclusão no Família Acolhedora através de determinação da autoridade judiciária competente, considerando a disponibilidade de famílias cadastradas e manifestação do serviço. Atualmente, o acolhimento familiar é de responsabilidade de dois serviços: Conviver e Sapeca.

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