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Nossa Cidade

Ação vai reintegrar às famílias 43 crianças e adolescentes abrigados

Uma ação conjunta entre Prefeitura, serviços de acolhimento conveniados à Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (SMASDH) e o Ministério Público e Vara da Infância e da Juventude (VIJ) permitirá que 43 crianças e adolescentes sejam reintegrados aos seus grupos familiares. Seja a família nuclear, extensa, padrinhos afetivos ou mesmo alguns funcionários que aderiram a ideia como forma de melhorar a proteção das crianças e diminuir a circulação de pessoas nos abrigos e casas lares, durante o período da pandemia de coronavírus.

A iniciativa conta com a parceria da Fundação Feac e da organização social Bolsa de Valores Humanos (BVH). As instituições estão promovendo campanhas de arrecadação para atender famílias em vulnerabilidade social do município e também apoiarão a ação de reintegração de crianças e adolescentes durante o período da pandemia da Covid-19.

A medida integra ações de proteção das pessoas em situação de vulnerabilidade social, diretriz da política pública de Assistência Social no município de Campinas. Devido à pandemia do novo coronavírus, a pasta tem unido esforços para salvaguardar o isolamento social durante a quarentena, além de  promover essa proteção aos diferentes segmentos da população que dependem dos serviços socioassistenciais.

A coordenadora de Proteção Social Especial de Alta Complexidade de Criança e Adolescente, Maria José Geremias esclarece que as 43 crianças e adolescentes que estão em processo de reintegração foram indicadas pelos gestores dos serviços de acolhimento. Elas só poderão sair depois da autorização judicial. Até o momento, foram expedidas 17 autorizações da Justiça. Campinas, atualmente, tem cerca de 380 crianças e adolescentes em acolhimento.

No total serão feitas 28 reintegrações para família de origem ou família extensa; nove integrações com padrinhos afetivos ou rede socioafetiva e seis integrações na casa de funcionários do abrigo municipal. Das 17 guardas excepcionais expedidas pela Vara da Infância e da Juventude sete foram para família de origem/extensa; uma para rede socioafetiva e cinco para funcionários.

“O retorno dessas crianças para famílias de origem já tinha parecer favorável para a reintegração familiar. O Poder Judiciário está apenas agilizando o processo. Outros casos são daqueles que participam do serviço Acordar de Apadrinhamento Afetivo executado pela Associação de Educação do Homem do Amanhã (Aehda). Esses padrinhos concordaram em receber essas crianças e adolescentes em suas casas durante esse período de isolamento social”, detalhou Maria José.

A coordenadora também contou que alguns funcionários do Centro Municipal de Proteção a Criança e ao Adolescente (CMPCA), se dispuseram a receber algumas dessas crianças em suas casas. “Assim, deixo aqui meu agradecimento especial a esses funcionários e aos padrinhos afetivos que, mais uma vez, demonstram o compromisso com a proteção das crianças e adolescentes que ficam sob seus cuidados”, ressaltou.

Para a secretária de Assistência Social, Eliane Jocelaine Pereira, a união de esforços é essencial para garantir proteção àqueles mais vulneráveis. “Neste momento emergencial, além da importância do trabalho protetivo realizado pela Secretaria com a rede de serviços de acolhimento de crianças e adolescentes, somam-se ao esforço de prevenção à Covid-19, órgãos do Sistema de Garantia de Direitos, funcionários, sociedade civil, Fundação Feac e BVH, em um exemplo do que podemos produzir de poderoso quando unimos forças para garantir o acolhimento familiar, o afeto e a proteção de nossas crianças”, avalia.

Feac

A Fundação Feac lançou o #MobilizaCampinas, que por meio da ajuda da sociedade e de uma rede de mais de 60 Organizações da Sociedade Civil (OSC), pretende distribuir cartões alimentação no valor de R$ 200,00 por mês para milhares de famílias socialmente mais vulneráveis e que tem a situação agravada com o avanço do coronavírus e consequente diminuição das atividades econômicas.

A porta de entrada para que as famílias recebam o cartão alimentação, que também pode ser usado para a compra de itens de higiene e limpeza, são as Organizações da Sociedade Civil (OSC) parceiras da Feac.

A Feac esclarece que são estas instituições sociais que estão nos territórios e possuem uma relação de proximidade e capilaridade com as comunidades e, dessa forma, estão qualificadas a indicarem quais são as famílias mais vulneráveis neste período de pandemia, segundo critérios estabelecidos pela equipe de profissionais que elaborou a ação.

As doações  de qualquer valor devem ser feitas pelo site www.mobilizacampinas.org.br . Todo o valor arrecadado pelo movimento será destinado para as famílias em situação de vulnerabilidade social.

BVH

A Associação Bolsa de Valores Humanos é uma organização social que tem a missão de investir e proteger pessoas que estejam envolvidas com os serviços de acolhimento institucional de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias de origem, além dos educadores dos serviços.

Neste momento de pandemia lançou a Campanha “Vírus do Amor” que visa arrecadar e distribuir para os serviços de acolhimento institucional de Campinas, e famílias das crianças e adolescentes abrigados, produtos de primeira necessidade, como kits de higiene/limpeza e cestas básicas.

A campanha abrange 368 crianças e adolescentes em serviços de acolhimento e 125 famílias de origem envolvidas no município de Campinas. Para colaborar com a campanha basta entrar no site da Bolsa de Valores Humanos https://bolsadevaloreshumanos.org.br/ e fazer sua opção de doação.

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