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Brasil

Alimentos brasileiros agradam chefes internacionais na Expo Dubai

Açaí, mandioca, cupuaçu, castanha, cacau e pirarucu. Ingredientes tipicamente brasileiros fizeram sucesso entre os chefes internacionais que participaram do cooking show, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O evento contou com a presença, na última quarta-feira (23), do estrelado chefe de cozinha paraense Thiago Castanho no Pavilhão Brasil na Expo, que tem como principal organizadora a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

O chefe de cozinha canadense Philippe Cameron participou da maioria dos eventos brasileiros e adorou tudo que provou. “Achei incrível e diversificado. Com diferentes biomas, diferentes comidas. Eu aprendi tanto sobre as diferentes regiões e o que há para oferecer no Brasil, é tudo fresco e variado”, disse ele. De acordo com a organização do evento, 70% dos visitantes, no geral, são de outras nacionalidades.

Além de Cameron, entre o público presente estavam diversos especialistas no assunto. “Chamamos todos os representantes do setor Horeca, que é hotéis, restaurantes, caterings, porque a gente quer que eles incorporem ingredientes brasileiros em suas receitas. Além de influencers e jornalistas daqui (Dubai) para que também possam promover a gastronomia e os produtos brasileiros”, disse Luciana Furtado, analista de negócios da Apex.

Na quinta edição do cooking show na Expo, o alimento promovido foi a mandioca, com receitas do chefe Thiago Castanho. “A gente já sabia que mandioca era a espinha dorsal da gastronomia brasileira quando se fala da internacionalização da gastronomia. Daí a gente decidiu, no contexto da Amazônia, trazer a mandioca com o chefe que é notadamente conhecido como um dos principais da Amazônia. Ele (Thiago Castanho) faz entrada, com prato principal e sobremesa utilizando a mandioca”, explica Rafaela Albuquerque, analista de agronegócios da Apex.

Para Thiago Castanho, além de promover os ingredientes, é necessário mostrar a cultura nacional e a base dessa produção. “Como o brasileiro consome? Quem é que produz? Como é que vivem as pessoas que estão lá na base fazendo a farinha ou a castanha? Comida cultural. O que move o Brasil, não é uma grande indústria, são pequenas famílias que passam suas receitas de geração para geração. Não são fazendas gigantes que fazem isso”, explicou.

O projeto de gastronomia da Apex inclui um conjunto de ações estruturadas para apoiar a imagem do Brasil nesse setor. Apesar de ter a Expo como principal plataforma, o objetivo é promover o evento em outras feiras internacionais.

* A repórter Fernanda Cruz e o fotógrafo Tomaz Silva viajaram a convite da Apex-Brasil

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