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Nossa Cidade

Alunos da rede municipal terão isenção nas taxas do vestibulinho do Cotuca

A Secretaria Municipal de Educação vai pagar as taxas de inscrições dos estudantes da rede que quiserem prestar o vestibulinho do Colégio Técnico de Campinas, o Cotuca, no segundo semestre deste ano. A expectativa é de que pouco mais de 2 mil alunos, cursando os 9º anos do Ensino Fundamental e 8ª e 9º anos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), participem do processo seletivo.

 

Em 2023, 80 alunos das escolas da rede passaram no vestibulinho do Cotuca. “O nosso objetivo é estreitar essa relação entre o colégio e a rede municipal”, diz a diretora associada do Cotuca, Cíntia Kimie Aihara Nicoletti.

 

Como forma de incentivá-los, esses estudantes visitaram a 2ª edição da ExpoCotuca realizado na última quarta-feira, dia 26, onde participaram de várias oficinas com o objetivo de conhecer os cursos técnicos oferecidos pela escola. A realização do evento é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o Cotuca.

 

Essas visitas são uma forma de incentivarmos os alunos a conhecerem a escola e entenderem que é possível estar lá”, disse a coordenadora do Planejamento Estratégico da Secretaria Municipal de Educação, Mariana Volpato.

 

A aluna da Emef Padre Domingos Zatti, no Parque Fazendinha, Juliane Saltos da Silva, acredita que o evento impacta a vida dos alunos. “Nós somos alunos de escolas públicas, de origem mais humilde, e muitos não têm fé no próprio futuro. Aqui podemos ter uma direção do que fazer na vida”, conta.

 

Oficinas

 

Foram oferecidas cinco opções de oficinas: enfermagem, limentos, mecatrônica, engenharia elétrica e informática. Para o orientador pedagógico da escola Domingos Zatti, Rogério de Freitas Soares, “no Cotuca eles vão conhecer uma outra realidade”, comenta.

 

David Brayan Rodrigues Camargo foi aluno da escola municipal Corrêa de Mello, no Parque Dom Pedro II, e, neste ano, ele começou o curso de enfermagem no Cotuca. No evento, ele atuou como monitor. “Para mim é gratificante saber que outras pessoas também se interessam em estudar numa escola tão boa, com tantas oportunidades como o Cutuca. No ano passado, eu estava nessa visita”, contou.

 

Kauany Benedita Mendes Galvão também foi aluna da EMEF Corrêa de Mello e, assim como David, escolheu seguir o curso de enfermagem. A estudante diz que quando estava na escola não acreditava que era possível entrar no Cotuca, mas depois “somos nós que decidimos”, afirmou.

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