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Aumento no número de profissionais amplia atendimento na UPA Campo Grande

O aumento no número de profissionais da saúde na UPA Campo Grande contratados pela Associação Beneficente Cisne, que desde janeiro é responsável pela alocação de recursos humanos na unidade, corrigiu um déficit histórico de clínicos, pediatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistente social na unidade.

Isso permitiu, por exemplo, que a pediatria passasse a funcionar aos finais de semana, o que não ocorria há vários anos. Com remanejamentos dos profissionais que atuavam na UPA para reforçar escalas em outras unidades, foi possível também abrir um andar exclusivo para a pediatria na UPA Anchieta Metropolitana.

Desde janeiro, as escalas de clínica médica e de pediatria têm sido cobertas de forma contínua. Anteriormente, em vários dias, o plantão contava com apenas dois clínicos, o que gerava grande número de desistências, denúncias na Ouvidoria e protestos da população.

O ideal mensal é de 2.688 horas para clínica médica (para uma escala de cinco profissionais no período diurno e três no noturno de segunda a sexta-feira e quatro durante o dia e três a noite, nos finais de semana).

Em novembro, estava em 1.416 horas, enquanto em maio foi de 3.156 horas. Essa quantidade acima do ideal mensal ocorreu para o enfrentamento da sobrecarga de atendimentos de pacientes com síndromes gripais.

Para reforçar a escala houve o remanejamento de um posto de pediatria para clínica médica e a UPA passou a contar com seis clínicos no período diurno de segunda a sexta e quatro durante o dia e três a noite, nos finais de semana.

Na pediatria, o ideal mensal é de 1.680 horas. Em novembro foram realizadas 972 horas, um déficit de 708 horas mensais, e em maio, 1.440 horas. Em consequência da falta de profissionais, por vários anos não havia atendimentos nos finais de semana. Hoje há atendimento pediátrico de segunda a domingo, nas 24h (são dois durante o dia e dois a noite, de segunda a sexta, e dois no período diurno e dois no noturno aos sábados e domingos).

Há cinco anos não havia assistentes sociais na UPA Campo Grande e hoje há dois profissionais que fazem a cobertura de escalas e qualificaram o atendimento, agilizando as altas e encaminhamentos, contatos com as famílias e auxiliam a população em suas áreas de atuação.

Na enfermagem, além déficit de profissionais havia ausências por atestado médico e aquelas previstas em lei, como folgas e férias, que não eram cobertas pelas horas extras disponíveis. Hoje não há déficits e as escalas são plenamente cobertas.

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