Nossa Cidade
Bagageiro municipal amplia horário de atendimento para até 19h
O Bagageiro Municipal ampliou em mais duas horas o horário de atendimento à população socialmente vulnerável. A ação faz parte da Operação Inverno, instituída em 1º de maio, para intensificar o acolhimento à população em situação de rua. Inaugurado em abril do ano passado, ele está localizado na Rua José Cruz Ferreira Jorge, 32, na Vila Industrial, e funciona, agora, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h. Antes da mudança, o horário de atendimento era até 17h.
“A criação do Bagageiro Municipal nasceu de uma reivindicação da população em situação de rua e contribui para diminuir a perda de documentos e de outros objetos de uso cotidiano. A ideia foi bem acolhida pela Administração Municipal e, com o serviço, possibilitamos a melhoria na autoestima das pessoas socialmente vulneráveis, em especial aquelas em situação de rua. É mais uma forma de criar vínculos e encaminhar pessoas para outros serviços sociais. O equipamento dá amparo e dignidade para quem está em situação de rua”, destaca Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas.
Desde domingo, dia 1º, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos iniciou a Operação Inverno, serviço de acolhimento a pessoas em situação de rua no município por meio do SOS Rua, que pode ser acionado pelo whatsapp no telefone (19 99984-6496) das 18h à meia-noite. A Operação Inverno se estende até o dia 30 de setembro.
Além da Operação Inverno, por meio do SOS Rua, a Prefeitura de Campinas mantém outras políticas públicas voltadas à população em situação de rua.
Mão amiga
Tendo como objetivo promover a reinserção social por meio da qualificação profissional de pessoas em situação de rua, o Mão Amiga oferece, durante o curso, uma bolsa de 277 UFICs, o que equivale a R$ 1.165,73, e dura de 12 a 24 meses. Desde 2016, quando foi criado, já foram certificados 166 bolsistas: 130 homens e 36 mulheres, que frequentaram aulas de hidráulica, elétrica e música. Mais de 20 ex-egressos do curso já entraram para o mercado de trabalho formal.
Operação “Amigos no trecho”
Iniciada em 1º de julho de 2021, o projeto envolve a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, a Polícia Militar Rodoviária e as concessionárias que administram as estradas que passam pelo município de Campinas. Trata-se de um serviço 24 horas que, ao identificar um morador em situação de rua nas estradas, aborda, identifica-o e oferece acolhimento no albergue municipal.
Recâmbio
O Recâmbio de Migrantes é um programa da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos cujo propósito é garantir o retorno seguro de pessoas socialmente vulneráveis a seus locais de origem.
Centros POP Sares unidade 1 e unidade 2
São equipamentos públicos que ofertam atendimento especializado para pessoas em situação de rua. As ações desenvolvidas são: acolhida; escuta qualificada e compreensão do contexto familiar e social dos (as) usuários (as); orientação sobre documentação pessoal; compreensão da complexidade e da dimensão social que perpassa a situação de rua; incentivo à participação social dos (as) usuários (as) e a defesa de direitos e oferta de cuidados de higiene, vestuário e alimentação.
Casas de passagem
As duas casas de passagem em Campinas acolhem pessoas em situação de rua, oferecendo espaço transitório de moradia para a construção do processo de saída das ruas. Oferece cuidados de higiene, saúde, alimentação, vestuário, documentação e convivência.
Abrigos
A Prefeitura conta com três abrigos masculinos, um feminino e um albergue municipal (Samim).
Consultório na rua
A Secretaria Municipal de Saúde mantém o Consultório na Rua, que visa atender a essa população. Por meio de um veículo adaptado que percorre diversas áreas da cidade, o Consultório na Rua oferece cuidados em saúde a essas pessoas em seus próprios contextos de vida. É composto por duas equipes multidisciplinares que contam com médicos, psicólogos, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem, enfermeiros e redutores (pessoas que trabalham com a política de redução dos danos causados pelas drogas). O foco do atendimento é voltado para doenças ou condições que mais atingem os moradores em situação de rua, como tuberculose, alcoolismo e combate ao crack e outras drogas. Orienta essa população sobre doenças, como as sexualmente transmissíveis e hepatites. Realiza curativos, testes de diabetes e medição de pressão.