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Nossa Cidade

Boletim da Saúde atualiza dados de dengue, chikungunya e zika em Campinas

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta semana novos dados sobre casos de arboviroses em Campinas. Entre 1º de janeiro e 13 de dezembro deste ano foram registrados 2.320 casos de dengue e sete de chikungunya. Não houve registro de casos de zika. 

As regiões Sudoeste e Sul da cidade são as que mais têm casos de dengue, com 627 e 481 respectivamente. Na sequência, está a região Leste, com 469; a Norte, com 444 e a Noroeste, com 299 confirmações.

Entre os casos de chikungunya, há cinco autóctones (três na região Nororeste, um na Sul e um na Leste) e dois importados (um em morador da região Sul e um da Noroeste).  

Responsabilidade compartilhada

A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença, mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa. 

O trabalho contra as doenças realizado pela Prefeitura é ininterrupto. De 1º de janeiro a 31 de outubro, 1.160.311 imóveis foram visitados pelas equipes de saúde para controle de criadouros e 298.384 imóveis localizados em áreas de transmissões foram nebulizados. Entre 1º de janeiro e 30 de setembro deste ano, foram coletadas 40.397 toneladas de resíduos despejados irregularmente na cidade, 8.052 toneladas de resíduos foram recolhidas na Operação Cata-Treco e 84.522 toneladas de resíduos foram recebidas nos ecopontos. 

Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.

Alerta

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os bairros Cidade Jardim, Jardim Baroneza, Jardim Capivari, Jardim Eulina, Jardim do Lago 2 e Mansões Santo Antônio são as áreas com maior número de casos, de mosquitos Aedes aegypti e de criadouros. 

Comitê

Em 2015, a Prefeitura de Campinas criou o Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses, que reúne 14 secretarias: Secretarias Municipais de Governo; Saúde; Educação; Serviços Públicos; Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Gestão e Desenvolvimento de Pessoas; Administração; Comunicação; Trabalho e Renda; Esportes e Lazer; Cultura e Turismo; Habitação; Relações Institucionais, e Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

Também participam a Defesa Civil, o Serviço 156, a Rede Mário Gatti e a Sanasa. O comitê planeja continuamente as atividades de combate à dengue, ao zika vírus e à chikungunya em Campinas.

No comitê são discutidas a situação epidemiológica da cidade e, dessa forma, desencadeadas as ações intersetoriais. 

Mais informações

O hotsite https://dengue.campinas.sp.gov.br traz mais informações e mostra como colaborar no combate ao Aedes aegypti.

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