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Nossa Cidade

BRT: acesso entre Pq. Industrial e Jd. Miranda será bloqueado por 90 dias

A implantação dos corredores BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas tem mais um capítulo. Por conta do avanço das obras do Corredor Perimetral – que liga o Corredor Campo Grande, na Vila Aurocan, ao Corredor Ouro Verde, no Campos Elíseos – o acesso de ligação dos bairros Parque Industrial e Jardim Miranda terá que ser bloqueado.

 

 

 

A interdição será no trecho de transposição do leito desativado do antigo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), entre as vias Rodion Podolski e Feliciano Garcia. O fechamento do acesso começa a partir das 10h de segunda-feira, dia 16 de julho. A previsão inicial é de reabertura do trecho em 90 dias.

 

 

 

“Estamos planejando, e muito bem, a implantação dos corredores BRT e procurando minimizar, ao máximo, os transtornos para a população. Toda grande obra traz transtornos momentâneos. Mas, ao final, teremos um excelente resultado, que irá transformar o transporte público e o sistema viário em dois dos principais corredores de nosso município”, afirma o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.

 

 

 

A Emdec programou rota alternativa entre as ruas Rodion Podolski e Júlio Ribeiro de Menezes. A região será devidamente sinalizada; além de receber a presença dos agentes da Mobilidade Urbana na orientação aos motoristas.

 

 

 

O acesso que será bloqueado é uma importante ligação entre as avenidas John Boyd Dunlop e Amoreiras. O local receberá nova reconfiguração, com mais segurança para pedestres e motoristas.

 

 

 

Dados Gerais

 

O BRT campineiro contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

 

 

 

O BRT Campo Grande terá 17,9 km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos).

 

 

 

O BRT Ouro Verde terá 14,6 km de extensão, saindo da região central, do Terminal Central, seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

 

 

 

Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

 

 

 

Os três corredores BRT do município – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral – tem custo total de R$ 451,5 milhões. Serão 36,6 km de corredores, com tempo total de obras de três anos, com entrega em meados de 2020.

 

 

 

“Nossas obras estão de vento em popa; seguindo, rigorosamente, o cronograma estabelecido. Vamos entregar os três corredores, em pleno funcionamento, dentro do prazo estabelecido”, diz Barreiro.

 

 

 

Lotes

 

A elaboração dos projetos executivos e realização das obras dos três corredores BRT foram divididas em quatro lotes.

 

 

– Lote 1: compreende o trecho 1 do Corredor Campo Grande, que é a ligação entre a região central até a Vila Aurocan, com extensão de 4,3 km; além de todo corredor perimetral, com 4,1 km. O responsável pelo Lote 1 é o Consórcio Corredor BRT Campinas, formado pela Arvek, D. P. Barros, Trail, Enpavi e Pentágono. O valor total do lote é de R$ 88,9 milhões.

 

 

 

– Lote 2: trechos 2, 3 e 4 do Corredor Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km. O trecho 2 é da Vila Aurocan até a ponte sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende a ponte da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. Responsável: Empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. Valor total do lote: R$ 191,1 milhões.

 

 

 

– Lote 3: trecho 1 do Corredor Ouro Verde, que liga a região central até a Estação Campos Elíseos, com 4,8 km de extensão. Responsável: Empresa Compec Galasso. Valor total do lote: R$ 66,5 milhões.

 

 

 

– Lote 4: trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde, que compreende a ligação da Estação Campos Elíseos até o Terminal Vida Nova, totalizando 9,8 km de extensão. O trecho 2 vai da Estação Campos Elíseos até o Terminal Ouro Verde, com 5,7 km. E o trecho 3 liga o Terminal Ouro Verde até o Terminal Vida Nova, com 4,1 km. Responsável: Consórcio BRT Campinas (Artec; Metropolitana). Valor total do lote: R$ 104,9 milhões.

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