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Nossa Cidade

BRT Campo Grande: obras chegam à John Boyd Dunlop na segunda-feira

Mais um importante passo na implantação dos corredores BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas. A partir de segunda-feira, dia 6 de agosto, a Avenida John Boyd Dunlop (JBD) recebe obras do BRT Campo Grande. Trecho de cerca de 1 km (960 metros) da via expressa, em ambos os sentidos (Centro – bairro; bairro – Centro), entre a região do Satélite Íris, nas proximidades da Pirelli, até após o viaduto da linha férrea, no Jardim Florence, será interditado para a implantação de novo pavimento e construção de estações de transferência.

 

 

 

O tráfego será desviado para as marginais da JBD. No último dia 27 de julho, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) já promoveu alterações na circulação, em três vias na região. Ficaram com sentido único de circulação as vias Vicente de Marchi (entre o primeiro acesso para a JBD até a Rua Heitor Lacerda Guedes); marginal da Avenida JBD (entre o acesso à Rua Lúcio Esteves até 50m anterior à Rua Álvaro Silveira Leite); e a Rua Professora Elizabeth Serafim de Oliveira (entre as vias Lasar Segall e Vicente de Marchi).

 

 

 

A Emdec também proibiu o estacionamento de veículos nas marginais. “Essas intervenções são fundamentais para preservar a fluidez viária e garantir o acesso da população ao transporte público. Estamos acompanhando o trânsito na região e as consequências dessas alterações. Faremos correções, caso necessário”, afirma o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.

 

 

 

Com o bloqueio no trecho da Avenida JBD, quatro pontos de parada de ônibus serão remanejados para as marginais. São dois pontos em cada sentido (Centro – bairro; bairro – Centro). Eles ficarão na mesma direção dos pontos tradicionais.

 

 

 

Os retornos existentes entre o viaduto da linha férrea também serão bloqueados. E a parada do transporte escolar na EE Elvira de Pardo Meo Muraro será realocada para a via lateral. “Estamos planejando, e muito bem, a implantação dos corredores BRT e procurando minimizar, ao máximo, os transtornos para a população. Toda grande obra traz transtornos momentâneos e pedimos a compreensão das pessoas que circulam pela região”, diz Barreiro.

 

 

 

Obras

 

O trecho bloqueado das pistas expressas da Avenida John Boyd Dunlop recebe obras de construção das estações de transferência Florence e Rossin. Também na região será implantado o Terminal Satélite Íris. As obras do terminal não interferem diretamente no viário, pois serão realizadas em área fora da via, ao lado do Departamento de Inspeção Veicular (DIV) da Emdec.

 

 

 

As obras fazem parte do Lote 2, trecho 3, da implantação do BRT. O Lote 2 compreende os trechos 2, 3 e 4 do Corredor Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km.

 

 

 

O trecho 2 é da Vila Aurocan até o viaduto sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3, onde ocorre a obra, compreende o viaduto da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km.

 

 

 

A responsável pela execução das obras é a empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. O valor total do lote é de R$ 191,1 milhões.

 

 

 

A expectativa de obras no local interditado é de seis meses. “Nossas obras estão de vento em popa. Seguindo, rigorosamente, o cronograma estabelecido. Em 2020 iremos entregar para Campinas um excelente resultado, que irá transformar o transporte público e o sistema viário em dois dos principais corredores de nosso município”, avalia o secretário Barreiro.

 

 

 

JBD

 

A Avenida John Boyd Dunlop tem aproximadamente 30 quilômetros de extensão. São 15 quilômetros por sentido: Centro – bairro e bairro – Centro. É a maior avenida do município e a principal ligação para a região do Distrito do Campo Grande. Circulam pela avenida, por dia, uma média de 60 mil veículos.

 

 

 

No sistema de transporte público coletivo municipal, 11 linhas circulam pelo local de obras. São elas: 123; 205; 210; 211; 212; 213; 214; 220; 221; 228; e 229. São mais de 100 ônibus vinculados à frota; e uma média de transporte de 63,5 mil passageiros por dia.

 

 

 

A JBD já recebeu importantes ações ligadas à implantação do corredor BRT Campo Grande. Em outubro de 2017, foram concluídas as obras de implantação das novas pistas de rolamento da avenida, sob o viaduto da linha férrea, no Jardim Florence. No local, um antigo ponto de gargalo no trânsito campineiro, foram construídas oito faixas de rolamento, sendo quatro por sentido (Centro – bairro; e bairro – Centro). Antes eram apenas duas faixas, uma por sentido.

 

 

 

Também no ano passado, em julho, a fábrica da Pirelli, na região do Satélite Íris, inaugurou nova portaria. O espaço foi estrategicamente posicionado para evitar possíveis conflitos viários em frente à fábrica, quando os corredores estiverem ativos. A portaria usada para o trânsito de caminhões foi deslocada para a Rua Heitor Lacerda Guedes.

 

 

 

E em julho de 2016 foi liberado o uso do viaduto construído sobre a JBD, para acesso ao Shopping Parque das Bandeiras.

 

 

 

Trabalhos já realizados

 

Os primeiros trabalhos de implantação dos três corredores BRT – Ouro Verde, Campo Grande e Perimetral – envolvem limpeza da área, terraplanagem, drenagem, contenções e pavimentação.

 

 

 

No Corredor BRT Campo Grande já são 3,3 km de limpeza, drenagem e terraplenagem. Também 2,6 km de pavimento de concreto aplicado, além da execução da estrutura de concreto de cinco estações e a estrutura metálica de uma parada (Estação Vila Teixeira). Também foram executadas as fundações de dois viadutos.

 

 

 

No Corredor BRT Ouro Verde já há 1,2 km de limpeza, drenagem e terraplenagem. Também foram iniciadas as fundações da ponte sobre o rio Capivari.

 

 

 

E no Corredor BRT Perimetral são 2,8 km de limpeza, drenagem e terraplanagem executados; e 1,8 km de pavimento de concreto aplicado.

 

 

 

Dados Gerais

 

O BRT campineiro contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

 

 

 

O BRT Campo Grande terá 17,9 km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos).

 

 

 

O BRT Ouro Verde terá 14,6 km de extensão, saindo da região central, do Terminal Central, seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

 

 

 

Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

 

 

 

Os três corredores BRT do município – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral – têm custo total de R$ 451,5 milhões. Serão 36,6 km de corredores, com tempo total de obras de três anos, com entrega em meados de 2020.

 

 

 

Lotes

 

A elaboração dos projetos executivos e realização das obras dos três corredores BRT foram divididas em quatro lotes.

 

 

 

– Lote 1: compreende o trecho 1 do Corredor Campo Grande, que é a ligação entre a região central até a Vila Aurocan, com extensão de 4,3 km; além de todo corredor perimetral, com 4,1 km. O responsável pelo Lote 1 é o Consórcio Corredor BRT Campinas, formado pela Arvek, D. P. Barros, Trail, Enpavi e Pentágono. O valor total do lote é de R$ 88,9 milhões.

 

 

 

– Lote 2: trechos 2, 3 e 4 do Corredor Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km. O trecho 2 é da Vila Aurocan até o viaduto sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende o viaduto da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. Responsável: Empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. Valor total do lote: R$ 191,1 milhões.

 

 

 

– Lote 3: trecho 1 do Corredor Ouro Verde, que liga a região central até a Estação Campos Elíseos, com 4,8 km de extensão. Responsável: Empresa Compec Galasso. Valor total do lote: R$ 66,5 milhões.

 

 

 

– Lote 4: trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde, que compreende a ligação da Estação Campos Elíseos até o Terminal Vida Nova, totalizando 9,8 km de extensão. O trecho 2 vai da Estação Campos Elíseos até o Terminal Ouro Verde, com 5,7 km. E o trecho 3 liga o Terminal Ouro Verde até o Terminal Vida Nova, com 4,1 km. Responsável: Consórcio BRT Campinas (Artec; Metropolitana). Valor total do lote: R$ 104,9 milhões.

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