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BRT: começam obras de fundações dos viadutos da futura Estação Rodoviária
A implantação dos corredores BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas tem mais um importante passo. Começaram as obras das fundações dos viadutos na região que irá receber a futura Estação de Transferência Rodoviária. A Estação Rodoviária compõe o Corredor BRT Campo Grande.
No total serão cinco viadutos, que farão parte do novo complexo viário. Os viadutos irão permitir o acesso dos ônibus vindos do Terminal Mercado até a Estação Rodoviária; e, também, o acesso da Rua Marques de Três Rios até a Avenida Governador Pedro de Toledo e ao Terminal Rodoviário “Ramos de Azevedo”.
“Nossas obras estão indo de vento em popa, dentro do cronograma estabelecido”, afirma o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro. “É a principal obra na área de Mobilidade Urbana que Campinas recebe nos últimos 40 anos”, destaca.
As obras estão inseridas dentro do Lote 1 do BRT. Este lote compreende o trecho 1 do Corredor Campo Grande, que é a ligação entre a região central até a Vila Aurocan, com extensão de 4,3 km; além de todo corredor perimetral, com 4,1 km. O responsável pelo Lote 1 é o Consórcio Corredor BRT Campinas, formado pela Arvek, D. P. Barros, Trail, Enpavi e Pentágono. O valor total do lote é de R$ 88,9 milhões.
BRT Ouro Verde
Desde 4 de junho, os pontos localizados na altura dos números 1.700 e 1.795 da Avenida Ruy Rodriguez foram extintos; e os demais pontos, localizados no canteiro central ao longo da região das obras da Estação de Transferência Santa Lúcia foram remanejados para as vias marginais, nos dois sentidos. A medida foi necessária por conta do avanço dos trabalhos de implantação do Corredor BRT Ouro Verde, na região.
As linhas 116; 118; 121; 125; 130; 131; 132; 133; 134; 136; 140; e 142 foram afetadas. Essas linhas, desde o dia 23 de abril, já trafegam pela marginal da avenida, na região do hipermercado Extra Amoreiras.
Nessa nova fase de obras, os trabalhos na Avenida Ruy Rodriguez se estendem da futura Estação Santa Lúcia até a proximidade da Rua Dra. Joana Zanaga Aboim Gomes. Na Ruy Rodriguez, além da estação de transferência, ocorre a construção de uma ponte sobre o rio Capivari, no entroncamento com a Rua Antônia Ceregatti Albieri. Ao lado já existe uma ponte, que será duplicada. Essa obra não afeta diretamente o viário, pois é realizada em trecho sem pavimentação.
Dados Gerais
O BRT campineiro contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.
O BRT Campo Grande terá 17,9 km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos).
O BRT Ouro Verde terá 14,6 km de extensão, saindo da região central, do Terminal Central, seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).
Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.
Os três corredores BRT do município – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral – tem custo total de R$ 451,5 milhões. Serão 36,6 km de corredores, com tempo total de obras de três anos, com entrega em meados de 2020.
Lotes
A elaboração dos projetos executivos e realização das obras dos três corredores BRT foram divididas em quatro lotes.
– Lote 1: compreende o trecho 1 do Corredor Campo Grande, que é a ligação entre a região central até a Vila Aurocan, com extensão de 4,3 km; além de todo corredor perimetral, com 4,1 km. O responsável pelo Lote 1 é o Consórcio Corredor BRT Campinas, formado pela Arvek, D. P. Barros, Trail, Enpavi e Pentágono. O valor total do lote é de R$ 88,9 milhões.
– Lote 2: trechos 2, 3 e 4 do Corredor Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km. O trecho 2 é da Vila Aurocan até a ponte sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende a ponte da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. Responsável: Empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. Valor total do lote: R$ 191,1 milhões.
– Lote 3: trecho 1 do Corredor Ouro Verde, que liga a região central até a Estação Campos Elíseos, com 4,8 km de extensão. Responsável: Empresa Compec Galasso. Valor total do lote: R$ 66,5 milhões.
– Lote 4: trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde, que compreende a ligação da Estação Campos Elíseos até o Terminal Vida Nova, totalizando 9,8 km de extensão. O trecho 2 vai da Estação Campos Elíseos até o Terminal Ouro Verde, com 5,7 km. E o trecho 3 liga o Terminal Ouro Verde até o Terminal Vida Nova, com 4,1 km. Responsável: Consórcio BRT Campinas (Artec; Metropolitana). Valor total do lote: R$ 104,9 milhões.