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Nossa Cidade

BRT: novo acesso entre Pq. Industrial e Jd. Miranda será liberado amanhã

A implantação dos corredores BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas entra em uma fase muito importante. Nesta quarta-feira, dia 29 de maio, a Administração municipal entrega a conclusão da primeira obra dentro do contexto do sistema BRT. O novo acesso viário entre o Parque Industrial e o Jardim Miranda será liberado para o tráfego de veículos, a partir das 10h. A região está inserida dentro do Corredor BRT Perimetral – que liga o Corredor BRT Campo Grande, na Vila Aurocan, ao Corredor BRT Ouro Verde, no Jardim Novo Campos Elíseos.

 

 

 

“É um momento especial, que nos deixa muito felizes. Estamos entregando para a nossa população, para uso efetivo, um novo viário dentro das obras do BRT. E já programamos um calendário de liberações de trechos, para os próximos meses. A população começa a perceber, claramente, que o BRT é uma realidade, sem volta, em nosso município”, comemora o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.

 

 

 

O acesso está inserido em uma importante ligação entre as avenidas John Boyd Dunlop e Amoreiras. O local recebeu nova reconfiguração, com mais segurança para pedestres e motoristas. Ele atravessa o Corredor BRT Perimetral; e fica em região entre o chamado “Balão do Curtume” e a Rodovia Anhanguera (SP 330).

 

 

 

Obras e circulação

 

A transposição entre os bairros Parque Industrial e Jardim Miranda, além de novo viário, também recebeu novas sinalizações, tanto horizontais (placas), como também verticais (solo). Foi implantado um sistema binário de circulação, envolvendo as ruas Rodion Podolsky e Dr. Júlio Ribeiro de Menezes. Elas ficam com sentido único de circulação, sendo que, respectivamente, uma vai (sentido Curtume) e a outra volta (sentido Anhanguera). As vias são paralelas ao Corredor BRT Perimetral.

 

 

 

O motorista que vem da Avenida John Boyd Dunlop pela Avenida Antônio Carvalho Miranda terá a circulação facilitada no sentido Avenida das Amoreiras, acessando a Rua Maestro Diogo Hugo Bratficher e seguindo, depois, pela Rodion Podolsky. Já o motorista que estiver no sentido oposto acessa a Rua Alcides Guernelli e a Avenida Antônio Carvalho Miranda, em direção à Avenida John Boyd Dunlop.

 

 

 

Nas duas vias, Rodion Podolsky e Dr. Júlio Ribeiro de Menezes, o estacionamento será permitido à direita. As linhas de ônibus 171 – Campinas Shopping / Shopping Dom Pedro e 242 – Jardim Miranda, que circulam pela região, terão os pontos de parada reposicionados.

 

 

 

Dados Gerais

 

O BRT é a maior obra de Mobilidade Urbana já realizada em Campinas; e a maior obra pública em execução no Brasil, neste momento. São 36,6 km de corredores exclusivos; 16 pontes e viadutos; e 38 estações e 5 terminais.

 

 

 

Os três corredores BRT do município – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral – tem custo total de R$ 451,5 milhões. O BRT campineiro contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

 

 

 

O BRT Campo Grande tem 17,9 km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos).

 

 

 

O BRT Ouro Verde tem 14,6 km de extensão, saindo da região central, do Terminal Central, seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).

 

 

 

Entre os dois corredores há um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

 

 

 

A conclusão das obras, na totalidade, está prevista para meados de 2020.

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