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Nossa Cidade

Câmara de Campinas debate nesta quinta-feira (24) o uso correto da bomba de infusão para paciente com diabetes

Por iniciativa do vereador Luiz Rossini (PV), a Câmara de Campinas vai realizar uma série de debates sobre as questão que envolvem a diabetes. Serão realizados três encontros nos meses de maio, agosto e novembro. O primeiro, programado para esta quinta-feira (24/05), às 19h, terá como tema “Aprendendo a viver com a bomba de infusão”.

Os enfermeiros Paula Maria de Pascali e Paulo Acosta irão detalhar formas corretas de como utilizar o equipamento para potencializar sua eficácia. A bomba de infusão é uma espécie de um mini computador. Ligado por via subcutânea ao paciente, administra insulina de forma continua e programada, suprindo as necessidades basais do individuo e substituindo, assim, as insulinas de longa duração, administrando insulina agudamente para a correção de glicemias ou para cobrir a necessidade do hormônio durante a ingestão de carboidratos.

Dessa forma, a bomba de insulina propicia ao paciente uma grande ajuda no controle da glicemia e no seu bem-estar diário, permitindo-lhe uma vida ativa e sem muitas restrições de dieta ou de horários, que em muitos casos é o fator que dificulta a adesão ao tratamento quando a insulina é aplicada em múltiplas doses.

Paralelamente, será abordada, durante o encentro, a relação entre o carboidrato e a diabetes. Todo diabético deve saber a quantidade de carboidratos dos alimentos para poder saber a quantidade exata de insulina que deve utilizar após cada refeição. Para isso, basta aprender a contar a quantidade dos alimentos.

Saber a quantidade de insulina que deve usar é importante porque ajuda a evitar as complicações da diabetes como problemas de visão ou mau funcionamento dos rins, pois a doença fica melhor controlada, já que a insulina é aplicada de acordo com os alimentos ingeridos.

“No Brasil há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população. E esse número está crescendo. Em alguns casos, o diagnóstico demora, favorecendo o aparecimento de complicações. Por isso, a necessidade de se discutir a fundo esse tema”, diz o vereador Luiz Rossini.

Existem vários tipos de diabetes, mas as mais comuns são a diabetes tipo 1 e a diabetes tipo 2. A diabetes tipo 1 é uma doença crônica em que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Já a diabetes tipo 2, também crônica, afeta a forma como o corpo processa o açúcar do sangue (glicose).

“Muitas pessoas não sabem nem que tem a doença. E quando se deparam com a doença muitas vezes é tarde demais”, revela Gilda Lobo, paciente de diabetes que utiliza a bomba de insulina e uma das coorganizadoras do evento.

Texto: Gabinete do vereador Luiz Rossini

Foto: Central de Comunicação Institucional da CMC

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