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Nossa Cidade

Campinas celebra suas memórias ocultas com a arte de Andrea Mendes

Campinas receberá a segunda edição do projeto Escritas Ocultadas, intitulada Ocupação Escritas Ocultadas – A paisagem que não passa, com a artista Andrea Mendes e curadoria de Sônia Fardin. O evento acontecerá entre os dias 16 e 25 de julho, a partir das 10h, na região central da cidade, entre ruas e espaços públicos históricos. O objetivo é utilizar a arte para ativar memórias conflituosas e incômodas, segundo as realizadoras. Este projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo. 

Sônia Fardin, curadora do projeto, explica:  “Ao caminharmos pela região central de Campinas em nossas ações cotidianas, percorremos uma paisagem feita de camadas de memórias, as celebradas em nomes, monumentos e fatos periodicamente festejados em datas oficiais; e as soterradas, daqueles que foram apagados e ocultados pelas formas dominantes de contar a História”.

Segundo ela, o foco da pesquisa da artista é a arte como ativadora de memórias conflituosas e incômodas. “Conflitos ocultados e/ou pretensamente pacificados por ações oficiais de memória são o objeto da ação artivista escolhida para marcar os 250 anos de Campinas. Entre essas camadas de memórias, conforma-se uma paisagem que, hoje como ontem, é resultado de apagamento e exclusão, mas também de luta e perseverança.”

As performances, que incluem intervenções como “O legado da Princesa”, na Rua 13 de Maio; e “Tem Preto no Museu”, em frente ao Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC), contarão com a participação de diversos artistas convidados.

Este evento marca a segunda edição do projeto “Escritas Ocultadas”, que anteriormente reformulou o acervo do Museu da Cidade e agora expande seu impacto para os espaços públicos mais visíveis de Campinas.

Para mais informações sobre o evento e a programação completa, os interessados podem acessar as redes sociais do projeto @pretaacao e @tomada.cultural.

 

Sobre Andrea Mendes

Nascida em Itaberaba (BA), é conhecida por sua abordagem artística que mistura ativismo e arte visual. Graduada em Artes Visuais pela PUC Campinas e mestre em Relações Étnico-Raciais, suas performances exploram as fissuras do sistema social brasileiro, expondo as heranças coloniais ainda presentes.

 

Serviço:

“Ocupação Escritas Ocultadas – A paisagem que não passa”

Data: 16 a 25 de julho

Horário: a partir das 10h

Local: vários pontos da região central da cidade

Programação completa: @pretaacao e @tomada.cultural
 

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