Campinas chega a 160 quilômetros de extensão de recapeamento de ruas e avenidas

A Prefeitura de Campinas, por meio das Secretarias Municipais de Serviços Públicos (SMSP) e de Infraestrutura (Seinfra), recapeou cerca de 160 quilômetros das vias da cidade entre 2021 até o fim de abril de 2024. O serviço vem sendo executado em ruas e avenidas em regiões de grande circulação de veículos e em diversos bairros.

O recapeamento é a substituição da camada superficial do pavimento. A camada desgastada é retirada, na chamada fresagem, e uma nova massa asfáltica é aplicada e compactada. O pavimento é renovado e tem a vida útil ampliada. A prioridade na escolha dos recapes são vias mais importantes, com grande fluxo de veículos, e em regiões com asfalto mais desgastado.

Recursos para recapear 70 km

Além de duas equipes fixas para recapeamento da Secretaria de Serviços Públicos, em 2023 a Prefeitura de Campinas iniciou mais uma frente de trabalho, para recapear 70 quilômetros de ruas e avenidas. Com um empréstimo de R$ 80 milhões, com a agência Desenvolve SP, do governo do Estado, duas empresas foram contratadas para fazer o serviço. O recape dos 70 km foi executado entre abril de 2023 e fevereiro de 2024. A gestão desse contrato ficou a cargo da Secretaria de Serviços Públicos que executa a maior parte do recapeamento no município.

“O recapeamento é importante porque é a recomposição do pavimento existente. É uma capa de asfalto colocada sobre o pavimento para proteger a base. A base é formada por brita e pedra. Quando acaba a validade do recapeamento existente, que é de cerca de dez anos, surgem fissuras por onde a água penetra, chega na brita, e abrem os buracos. Com o recapeamento, o pavimento fica protegido, porque tem essa nova capa. As ruas e avenidas recapeadas a validade de vida útil do asfalto será maior.”, explica o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.

Por meio deste contrato, mais de 30 ruas foram recapeadas, tanto na região central da cidade como nos bairros. Entre elas estão as avenidas Brasil; Barão de Itapura; Júlio Prestes; Orosimbo Maia; José de Souza Campos (Norte-Sul); Dr. Ângelo Simões; Dr. Heitor Penteado; Anchieta; Andrade Neves; Jorge Tibiriçá; Ayrton Senna da Silva; José Bonifácio; Jesuíno Marcondes Machado; e as ruas Carolina Florence; Conceição, Maria Monteiro; entre outras.

Equipes fixas desde 2021

Com as equipes fixas de trabalho da Secretaria de Serviços Públicos, que já faziam o recapeamento desde 2021, foram recuperadas ruas e avenidas de bairros como DIC 3, no distrito do Ouro Verde; Vila Santa Isabel, em Barão Geraldo; Padre Anchieta; no Nova Aparecida; Jardim Paulicéia; Jardim Fernanda; como Avenida Prestes Maia, Viaduto Cury, no Centro; Avenida Campos Sales, Viaduto do Laurão, região do Centro e Bosque, Via Expressa Waldemar Paschoal, que fica no meio da Avenida Aquidabã, região central; trecho da Avenida Orosimbo Maia, entre outros.

Empresas especializadas para recape

A Secretaria de Infraestrutura também executa o serviço de recapeamento de vias por meio de contratação de empresas especializadas. Neste período, as obras somaram investimentos de R$ 7,3 milhões. A avenida Anchieta, no Centro, que recebe grande fluxo de veículos, inclusive várias linhas de ônibus, e a avenida Carlos Grimaldi, que recebeu mais de 1 km de recape, são alguns destaques entre as obras.

De acordo com o secretário da Seinfra, Carlos José Barreiro, as obras de recape efetuadas em Campinas sob responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura, tem como principal objetivo melhorar a qualidade do pavimento urbano.

“As obras de recape sob nossa responsabilidade sempre objetivaram a melhoria da qualidade do pavimento urbano em vias muito importantes utilizando recursos oriundos do governo federal por meio de emendas parlamentares. Foram muitas obras de pequeno e médio porte realizadas ao longo desses anos e tem mais algumas para serem realizadas que estão com os projetos e as licitações em andamento. Esperamos, com isso, melhorar a qualidade de vida da nossa população nos seus deslocamentos diários, seja pelo transporte público ou com os seus veículos particulares”, diz Barreiro.