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Nossa Cidade

Campinas marca presença na COP29 com experiência sobre o Plano Local de Ação Climática

O prefeito Dário Saadi falou na manhã desta segunda-feira, 11 de novembro, na COP 29 – Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, sobre a experiência de Campinas na implementação de projetos previstos no Plano Local de Ação Climática (PLAC), entre eles, as obras antienchente das avenidas Princesa D’Oeste e Orosimbo Maia, que custarão R$ 580 milhões aos cofres públicos. Hoje é o primeiro dia da conferência, que está sendo realizada em Baku, capital do Azerbaijão, e segue até o dia 22 de novembro. O retorno do prefeito está previsto para o dia 17 próximo.

 

Saadi integra delegação da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) na COP 29 e apresentou os projetos de Campinas no painel “Compromisso com a ação – Abordagem brasileira para uma governança climática multinível”, do Consórcio Interestadual da Amazônia Brasileira. Ele falou sobre a importância de financiamento do Governo Federal para que os municípios possam enfrentar a questão das obras necessárias para reduzir os impactos das mudanças climáticas.

 

Outro projeto apresentado pelo prefeito foi a Usina Verde, que destina grande volume de galharia para a compostagem e gera um volume importante de composto  orgânico. “Estamos usando esse adubo em toda a jardinagem da cidade e, futuramente, nós vamos vender. Então, eu entendo que esse compromisso de ter uma governança multinível é fundamental”, disse.

 

Saadi defendeu também que o governo federal subsidie as obras de combate aos efeitos das mudanças climáticas. “Não basta apenas ter ações coordenadas, é necessário que os governos nacionais financiem com juros subsidiados para que os municípios possam avançar. Muitos municípios não têm a capacidade técnica de elaborar projetos, além da dificuldade de financiamento. O BNDS deveria entrar na questão da mudança climática com força, com ampliação dos recursos do Fundo Climático”, disse o prefeito.

 

PLAC

 

O PLAC, citado pelo prefeito no encontro, é um documento que elenca 20 ações e 96 subações para serem executadas no curto (2032), médio (2040) e longo prazos (2050), integrando a ação climática aos processos estratégicos de planejamento, gestão e serviços urbanos desenvolvidos pela prefeitura.

 

Cerca de 40% das ações já estão em andamento, como é o caso do aumento da capacidade da Usina Verde para tratar resíduos orgânicos; ampliação da coleta urbana mecanizada; ampliação da rede cicloviária; manejo da arborização urbana; capacitação de líderes comunitários para enfrentamentos de extremos climáticos e aumento do número de câmeras de monitoramento em áreas de alagamento e de painéis digitais de comunicação de alerta.

 

 

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