Nossa Cidade
Campinas tem uma obra de melhoria da Sanasa a cada 3 quilômetros
Apenas em 2023, a Sanasa investiu quase R$ 300 milhões em obras que integram o Plano Campinas 2030 implementado pela companhia desde 2021. "A cada três quilômetros existe uma obra da Sanasa para melhorar a qualidade de vida dos campineiros, garantir a segurança hídrica e o desenvolvimento econômico de Campinas", explica o presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior.
O investimento está sendo empregado em diversas frentes:
– Ampliação do sistema de abastecimento de água Bananal (com 97% da obra executada), Gargantilha (86%) e Monte Belo (75%);
– Para aumentar o volume de água a ser tratada nas estações de tratamento (ETAs) 3 e 4, está em desenvolvimento a obra da adutora de recalque de água bruta (ARA) 6, com 2,5 quilômetros de extensão. Ela parte da unidade de captação da Sanasa, no Rio Atibaia, atravessa o Distrito de Sousas até chegar às ETAs. A tubulação tem um metro de diâmetro e é confeccionada em aço. Ao ser concluída – está com 85% da obra executada – vai beneficiar cerca de 78% da população da cidade. Um dispositivo com diâmetro maior significa mais água passando pela tubulação (vazão) e menos uso de energia elétrica para bombear a água.
– Ainda estão incluídos a construção de 20 novos reservatórios que vão armazenar, junto dos 73 já existentes, 190 milhões de litros de água.
Outra série de intervenções que têm trazido bons resultados é a de troca de redes. O Programa de Redução de Perdas, criado em 1994, já substituiu 450km de redes de água em 26 anos. Em 2021, a meta estabelecida foi de trocar outros 450 km até o final de 2024. Até dezembro de 2023, 350km já tinham sido trocados.
Esgoto
Na parte de esgoto, Campinas trata, hoje, 94% do que é gerado pela população urbana. Para melhorar mais ainda o desempenho e universalizar o serviço, estão sendo realizadas obras que vão ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade até o fim da década:
– Finalização do sistema de esgoto Gramado (99%), coletor tronco Campos Elíseos/Córrego do Lixão (94%);
– Começo da ampliação das estações de tratamento de esgoto (ETEs) Nova América, San Martin e Piçarrão;
– Transformação da ETE Anhumas em Estação Produtora de Água de Reuso (EPAR).
Água de reúso
A modernização da ETE Anhumas vai eliminar o mau cheiro da região onde está instalada e ampliar a oferta de água de reuso produzida pela Sanasa, que hoje é de 300 litros/segundo, para 1.415 litros/segundo. Para alcançar esse nível, o tratamento do esgoto passará por uma etapa que emprega o uso de membranas ultrafiltrantes, processo que deixará a água com 99% de pureza.
Quando lançado nos rios, esse volume já apresentará qualidade melhor do que a água que corre pelos corpos d'água atualmente, promovendo a vitalidade da bacia da região do entorno de Campinas.