Nossa Cidade
Campinas toma posse na nova Coordenadoria Estadual de Juventude
A Coordenadoria de Juventude do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, passa a ser gerida por uma nova gestora, a jovem Iris Nogueira, militante da União da Juventude Brasileira (UJB). O coordenador de Políticas Públicas para a Juventude de Campinas, Felipe Gonçalves, da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, participou da cerimônia de posse da coordenadora na última quarta-feira, dia 3 de outubro, no Espaço da Juventude, em São Paulo. O evento reuniu gestores e representantes de coordenadorias de juventude de diversas cidades do estado.
A nova coordenadora estadual, Iris, tem 26 anos, é natural de Embu das Artes (SP), estudou na rede pública estadual e se formou em Publicidade e Propaganda. Sua proposta é realizar uma gestão democrática e participativa com a representação de todas as juventudes: mulheres, negros, LGBTQI+, pessoas com deficiência, indígenas, agentes das cidades e dos campos, gestores, conselheiros de juventude.
A jovem destacou que conduzirá sua gestão para que de falto a juventude seja ouvida. “O diálogo é a base de tudo e ouvirei os jovens, os gremistas, os secundaristas, os gestores, os movimentos, conselhos municipais e principalmente aqueles que não têm voz”. Iris ressaltou seu comprometimento em realizar um trabalho voltado para os diferentes desafios enfrentados pelas juventudes com especial atenção ao combate à violência e as opressões em suas mais variadas expressões. “Estou aqui para representar a juventude que mais morre no Estado de São Paulo e no Brasil. Represento todas as minorias que na verdade são maiorias. Estou aqui por todo jovem negro da periferia que sofre com a falta de representatividade e de referências.”
Discursando em nome de todos os gestores de juventude do estado de São Paulo, Felipe Gonçalves contou um pouco sobre a experiência de Campinas na coordenadoria local e destacou a importância de fazer políticas públicas de forma integrada com os jovens. “Essas políticas devem ser construídas, elaboradas e aplicadas de maneira transparente. É necessário estar em constante diálogo com os jovens para conhecer suas opiniões e saber o que pode ser aprimorado”.
Gonçalves também ressaltou a necessidade de contemplar todas as diversidades dentro dessas políticas. “Não existe um padrão de jovem. Eles fazem parte de várias tribos, têm ideologias diferentes e a melhor forma de propor bons programas e projetos é contando com a participação de todos eles”.