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Campinas vacina mais de 83 mil pessoas contra a gripe desde 10 de abril

Campinas vacina mais de 83 mil pessoas contra a gripe desde 10 de abril

Campinas aplicou 83.371 doses de vacina contra a gripe desde o início da campanha, em 10 de abril. O grupo que mais procurou pela vacinação foi o de pessoas de mais de 60 anos, com 51.858 doses aplicadas, ou seja, 35% do grupo de 146.517 pessoas.

Em segundo lugar, estão os trabalhadores da Saúde, com 10.255 doses em um público de 52 mil pessoas (20%). Em relação às puérperas, 293 foram vacinadas (19% de 1.543). Na sequência, aparecem as gestantes, com 11% de cobertura (1.075 de 10.023). Por último estão as crianças de 6 meses a 5 anos, com 8% de vacinados (6.130 de 78.413).

As vacinas estão disponíveis em todos os centros de saúde até 31 de maio. Para receber a dose, é preciso apresentar documento com foto e a carteira de vacinação (se tiver). Neste ano, o imunizante protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B/Victoria.

Público

Podem ser vacinados idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a cinco anos, população indígena, pessoas com comorbidades, trabalhadores da saúde (inclusive os que atuam em cuidados domiciliares e aqueles que trabalham nos serviços, mas não prestam serviços diretos de assistência à saúde das pessoas, como, por exemplo, recepcionistas e seguranças), gestantes, puérperas, professores, quilombolas, profissionais das forças de segurança e salvamento, profissionais das Forças Armadas, pessoas com deficiência permanente e caminhoneiros. É preciso apresentar documento que comprove o trabalho nestas áreas.  

O imunizante pode ser administrado junto com outras vacinas do Calendário Estadual de Vacinação.

Mais informações e horários das salas de vacina nos centros de saúde no https://vacina.campinas.sp.gov.br/vacinas/gripe

Casos

Campinas registrou 38 casos graves de gripe em 2023. Do total, três pessoas morreram. A primeira vítima tinha 2 anos e morreu em 5 de março. As demais tinham 44 e 95 e morreram em 9 e 12 de abril respectivamente.

Em 2022 foram confirmados 190 casos graves e 22 mortes.

A infectologista do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) Valéria de Almeida afirma que a vacina é muito importante e evita complicações causadas pela doença.

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