Nossa Cidade
Campinas volta ao estado de alerta, com umidade do ar abaixo de 20%
O Departamento de Defesa Civil de Campinas informa que a cidade entrou em Estado de Alerta devido a Umidade Relativa do Ar (URA) ter atingido o índice de 19,9% às 13h40 desta sexta-feira, 21 de maio. Às 11h, Campinas tinha entrado em Estado de Atenção, quando a umidade caiu para 28,4%. Os dados foram registrados pela Estação Ciiagro/IAC Campinas Região Norte.
O Estado de Alerta ocorre quando a umidade relativa do ar está reduzida, com índice entre 12% e 20%. O Estado de Atenção é caracterizado por índice entre 20% e 30%.
Entre as várias recomendações para fases de queda da URA, a principal é aumentar a hidratação corporal, ingerindo água à vontade.
Também é preciso continuar observando as recomendações do Estado de Atenção e ampliar os cuidados, com estas medidas:
• suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;
• evitar aglomerações em ambientes fechados;
• usar soro fisiológico para olhos e narinas.
As recomendações do Estado de Atenção, quando a umidade está entre 20% e 30%, e que devem ser mantidas, são:
• umidificar o ambiente com uso de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água; irrigar jardins etc;
• sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas arborizadas;
• consumir água à vontade.
Operação Estiagem
Desde o início de maio, a Defesa Civil de Campinas realiza a Operação Estiagem, para monitorar e prevenir danos causados pela estação mais seca do ano.
O acompanhamento da URA deflagra informes da Defesa Civil para a comunidade e são tomadas medidas preventivas pelos órgãos municipais.
Quando o setor de monitoramento da Defesa Civil do município emite o comunicado de Estado de Atenção, por exemplo, há a suspensão de aulas de Educação Física nas escolas e são ampliadas as vistorias preventivas para queimadas. Com o Estado de Alerta, as ações são intensificadas.
A baixa umidade do ar causa danos para a saúde, aumentando o risco e o agravamento de problemas respiratórios e podendo levar à desidratação e sobrecarga no organismo de pessoas com doenças cardíacas. Também prejudica o meio ambiente, com mais ocorrências de incêndios em áreas de vegetação.