Connect with us

Esportes

Carioca se garante em Tóquio com recorde nos 400 metros com barreiras

A seleção brasileira de atletismo na Olimpíada de Tóquio (Japão) teve uma nova integrante confirmada nesta sexta-feira (25). A carioca Chayanne Pereira da Silva, de 21 anos, cravou 55s15 ao vencer a prova dos 400 metros com barreiras no Campeonato Paulista Adulto, abaixo do índice (55s40) estabelecido pela World Athletics, federação internacional da modalidade.

🚨 VAGA OLÍMPICA 🚨

Chayenne Silva quebra o recorde brasileiro nos 400m c/barreiras (55.15)

Com essa marca, ela supera o índice olímpico e garante vaga para o 🇧🇷

📸Wagner Carmo/CBAt pic.twitter.com/xFYYRRV7hm

— Time Brasil (@timebrasil) June 25, 2021

A marca feita na pista do Centro Olímpico, em São Paulo, é também o novo recorde sul-americano e brasileiro sub-23 e nacional adulto. Foi, ainda, o segundo melhor tempo da história da prova no atletismo sul-americano, atrás somente dos 54s70 da panamenha Gianna Ursula Woodruff.

A jovem treina nas pistas da Vila Olímpica de Santa Cruz e da Marinha, ambas no Rio de Janeiro, com a técnica Marsele Mazzoleni. A princípio, a preparação estava focada nos Jogos de Paris (França), em 2024. Para conquistar a vaga em Tóquio, ela superou uma contratura na perna e o desgaste pela participação em várias competições. Entre elas, o Sul-Americano de Guayaquil (Equador), onde foi a terceira colocada, e o Troféu Brasil, no qual ficou em quinto.

“Eu tinha a esperança de me qualificar por pontos para a Olimpíada e ela aumentou após os últimos resultados. As marcas já estavam saindo nos treinos”, comemorou Chayanne, em comunicado à imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

O resultado desta sexta-feira (25) deixou orgulhosa a treinadora. “Ela saiu da categoria sub-20, e ainda vai melhorar muito. Não posso apressar o desenvolvimento, mas ela pode correr essa prova para 54, para 53 segundos, e ir aos Jogos de Tóquio será uma experiência incrível. Agradecemos ao massoterapeuta Ernandez Massa. Depois de passar por ele, Chayenne ficou bem e ficamos otimistas”, destacou Mazzoleni. 

Sair da versão mobile