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Casos de dengue são 42% menores, sem óbitos, mas cuidados devem permanecer
De janeiro a julho, Campinas registrou 2.230 casos de dengue, número 42,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Neste mês de agosto, a cidade tem um caso confirmado da doença transmitida pelo Aedes aegypti até esta segunda-feira, dia 9. Não há óbitos registrados este ano.
Os dados foram divulgados pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), por meio do Programa Municipal de Arboviroses. A região Sudoeste, com 597 registros, é a que tem o maior número de casos. A incidência nessa região é de 275 por 100 mil habitantes.
A segunda maior concentração de registros está na Sul (462), seguida da Leste (443), da Norte (436) e da Noroeste (293).
Na região Sudoeste, a área de abrangência do Centro de Saúde São Cristóvão tem a maior concentração de casos confirmados, com 130 registros, enquanto na Sul, a maior concentração (90) está na área do Centro de Saúde Carvalho de Moura.
Já na região Leste, a área de abrangência do Centro de Saúde Taquaral tem o maior número, com 102 casos. Na Norte, a concentração de casos está na área do Centro de Saúde San Martin, com 127, e na Noroeste, a concentração está no Jardim Ipaussurama, com 77 registros.
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Arboviroses, Heloísa Malavasi, a cidade não conseguiu ainda interromper a transmissão viral e a preocupação é com o próximo verão, com a chegada do calor e aumento de chuvas.
Chikungunya
Preocupa especialmente a ocorrência de casos de chikungunya, doença transmitida também pelo mosquito Aedes aegypti, que começa com febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e dor muito forte nas articulações, que pode se cronificar e se tornar incapacitante. Em alguns casos, podem aparecer manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo.
Campinas registra este ano sete casos de chikungunya, sendo três importados e quatro autóctones. Estes últimos estão em investigação para confirmação de foram contraídos na própria cidade.
A coordenadoras orienta a população a intensificar as ações de controle de criadouros. A eliminação precisa ser feita semanalmente para interromper o ciclo de vida do mosquito.
A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença por meio do Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses. O Comitê reúne 14 secretarias municipais: Governo; Saúde; Educação; Serviços Públicos; Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Recursos Humanos; Administração; Comunicação; Trabalho e Renda; Esportes e Lazer; Cultura; Habitação; Relações Institucionais e Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos. Também integram o órgão a Defesa Civil, Serviço 156, Rede Mário Gatti e Sanasa. O comitê planeja continuamente as atividades de combate à dengue, ao zika vírus e à chikungunya em Campinas.
Para mais informações sobre o combate a essas doenças em Campinas, acesse o portal https://dengue.campinas.sp.gov.br/, que também traz orientações para a população e os alertas com os bairros onde é maior o risco de transmissão das doenças.