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Nossa Cidade

Centros de Saúde iniciam ampliação de atendimento aos fins de semana neste sábado, 23

Dez centros de saúde de Campinas passarão a funcionar aos sábados, das 7h às 17h, e um abrirá aos domingos. A medida, que já vale a partir deste fim de semana, visa reduzir a pressão de pacientes com sintomas leves nas portas dos prontos-socorros e UPAs da Rede Mário Gatti, nesse momento epidemiológico com aumento de casos de dengue e covid-19.

Nove dos 12 centros de saúde que já funcionam aos sábados terão horário de atendimento estendido até 17h a partir de amanhã, 23 de março. São eles:
 

  • Florence
  • Valença
  • Ipê
  • Aeroporto
  • Capivari
  • Santo Antônio
  • União de Bairros
  • Aurélia
  • São Quirino

Das 7h às 13h, essas unidades atenderão todos os casos, e a partir das 13h, centralizarão os atendimentos para pessoas com sintomas de dengue: febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor nos olhos, vômito, dor nas articulações e manchas vermelhas no corpo (exantema).

Os outros três centros de saúde – DIC 1, Santa Lúcia e Vista Alegre – continuarão abertos no período convencional aos sábados, das 7h às 13h e, para reforçar o atendimento, o centro de saúde Campo Belo passará a funcionar também sábado das 7h às 17h, para receber pacientes com suspeita de dengue.

Ainda durante o sábado, o Laboratório Municipal também vai funcionar para receber amostras de exames e, com isso, facilitar o direcionamento de ações por equipes de saúde. 

Além disso, o CS São Bernardo passará a abrir aos domingos, das 7h às 17h para o atendimento de pacientes com sintomas de dengue.

Aumento da demanda

Em uma semana, a busca de pacientes por assistência na Rede Mário Gatti subiu 43,5% por conta da dengue e outras demandas: foram 2.447 atendimentos em 11 de março e passou para 3.512 no dia 18. Com a pressão nas unidades, o tempo de espera aumentou.

A demanda da última semana cresceu porque a cidade está em epidemia de dengue, o que já fez a Prefeitura decretar situação de emergência e reivindicar junto ao Ministério da Saúde envio de vacinas contra dengue e agilidade no repasse de recursos extraordinários para ações de enfrentamento. Neste ano já foram registrados 24.549 casos e quatro mortes pela doença.

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