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Chegada do homem à Lua é lembrada no Observatório neste domingo

A chegada do homem à Lua, uma das maiores conquistas da Humanidade, comemora 50 anos.  O emblemático episódio será lembrado pela equipe do Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini neste domingo, 21 de julho, com palestra das 18h às 19h. 

“Foi exatamente em 20 de julho de 1969 que os astronautas americanos Neil Alden Armstrong e Edwin Eugene Aldrin Jr. pousaram na Lua. A atividade no Observatório será uma  oportunidade para o público ter acesso  às explicações astronômicas e científicas do feito”, destaca o astrônomo Júlio Penereiro. 

 

Segundo ele, em 25 de maio de 1961, o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, um “entusiasta das conquistas espaciais, enviou mensagem ao congresso do seu país anunciando que a América deveria se comprometer a desembarcar um homem na Lua e devolvê-lo são e salvo para a Terra, antes do final da década. Acrescentou ainda que nenhum outro projeto espacial no período deveria ser mais impressionante para a humanidade e nem mais importante para a exploração espacial, a longo prazo, do que a conquista da Lua. Infelizmente, o presidente John Kennedy não viveu o suficiente para ver a realização do sonho que teve, pois  foi assassinado em novembro de 1963”, conta Penereiro.

 

O astrônomo destaca que a referida missão teve início com a partida da Apollo-11, impulsionada pelo gigantesco foguete Saturno-5, lançado do Centro Espacial Kennedy, no estado norte-americano da Flórida, às 9h32 do dia 16 de julho de 1969. “Na tripulação, os três astronautas americanos, Neil Alden Armstrong (comandante da missão), Edwin Eugene Aldrin Jr. (piloto do módulo lunar) e Michael Collins (piloto do módulo de comando). Vale salientar que a agência espacial do Governo Federal dos Estados Unidos – NASA (National Aeronautics and Space Administration) já havia optado por desenvolver um módulo para que apenas dois desses três tripulantes fossem capazes de alunissar, enquanto que um deles (Michael Collins) permanecia no interior do módulo de comando e serviço, chamado de Columbia, que ficaria orbitando ao redor da Lua. Enquanto os outros dois astronautas (Neil Armstrong e Edwin Aldrin Jr.) embarcariam no módulo lunar, com o nome de Eagle (Águia), e desceriam até pousar na superfície lunar”.

 

Penereiro relata que “todas as etapas foram cumpridas à risca, sendo que a Eagle (Águia) tocou o solo lunar na área de nome “Mar da Tranquilidade”, uma extensa e desolada planície com crateras de diferentes diâmetros. Esse local foi escolhido por estar visível da Terra, por não apresentar muitos obstáculos e por poder ser alcançado facilmente devido sua proximidade do equador lunar. Para a Eagle (Águia), era crucial pousar de modo perpendicular ao terreno, a fim de evitar que se quebrasse algum pé de apoio do módulo lunar. Em 20 de julho de 1969, os que os astronautas americanos Neil Alden Armstrong e Edwin Eugene Aldrin Jr. pousaram na Lua. Para a então equipe do Programa Apollo, a alunissagem foi o ponto culminante de 10 anos dedicados aos esforços de pesquisas e testes. Nesse período de uma década a agência espacial americana – NASA empenhou milhares de cientistas, dentre eles engenheiros e técnicos em astronomia, que consumiram cerca de 24 bilhões de dólares para cumprir a meta de levar o homem ao satélite terrestre”.

 

Devido à conjunção de ciência e técnica, a missão da Apollo-11 transformou-se num instrumento valioso para a coleta de novas informações científicas. “Vale lembrar que os dois astronautas instalaram na superfície lunar alguns aparelhos para poder medir a intensidade e frequência do impacto de partículas cósmicas. Um sismômetro para registrar e transmitir para Terra os abalos sísmicos, além de uma superfície espelhar para refletir a luz de raios laser emitidos de estações terrestres, permitindo a avaliação exata das distâncias Terra-Lua nas diferentes posições desses astros”, destaca o astrônomo, lembrando que “em 1972, a Apollo-17 fez a última viagem. Após esta data nenhum outro astronauta retornou à superfície lunar”.

 

 

Serviço

Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini (Estrada do Capricórnio, Monte Urânia, s/nº, Pico das Cabras, distrito de Joaquim Egídio).

Quando: domingo, 21 de julho, das 17h às 21h

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (estudante com carteira). Pagamento em dinheiro. Não serão aceitos cartões ou cheque.

As atividades são indicadas para o público acima de 5 anos.

Estacionamento gratuito com 160 vagas.

Informações pelo e-mail observatorio.municipal@campinas.sp.gov.br

 

 

 

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