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Com vacina gratuita, Saúde alerta para proteção contra a raiva
A Secretaria de Saúde de Campinas, por meio da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), faz um alerta sobre a necessidade de manter em dia a vacina contra a raiva em cães e gatos.
Em 2018 foram encontrados 43 morcegos positivos para raiva; em 2019, foram dois. Os registros mais recentes, entre dezembro de 2018 e abril de 2019, aconteceram no distrito de Barão Geraldo (bairros Real Parque, Cidade Universitária e Vila Holândia), Vale das Garças, Vila Padre Anchieta, Vila Industrial e Jardim Garcia.
Cães e gatos a partir dos três meses de idade devem ser vacinados contra a raiva anualmente. A dose é necessária inclusive para os animais que não têm acesso à rua, pois os morcegos podem entrar em contato com eles dentro dos imóveis.
Em Campinas, há dois postos fixos para a vacinação de cães e gatos, instalados na sede da UVZ (Rua dr César Paranhos de Godoy, 333, no Jardim Chapadão) e no Departamento de Proteção e Bem Estar Animal (DPBEA), que fica na Rua das Sapucaias, 115, na Vila Boa Vista.
As vacinas são aplicadas de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30. Basta comparecer aos locais levando os animais e, se tiver, as carteiras de vacinação. A vacina é gratuita.
Precauções
Em caso de morcegos mortos ou com comportamento estranho, a população deve acionar a UVZ por meio do telefone (19) 3245-1219, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Fora destes horários, o plantão da UVZ pode ser acionado por meio da Defesa Civil, pelo telefone 199. É considerado comportamento estranho o morcego que voa durante o dia, fica pendurado em locais com a incidência direta de luz solar, permaneça dentro de residências ou caído no chão.
A orientação da Secretaria de Saúde é nunca tocar em um morcego, vivo ou morto. Por serem animais silvestres de extrema importância para o meio ambiente, matar um morcego é considerado crime ambiental.
Casos
A raiva é uma doença letal em praticamente 100% dos casos, inclusive nos humanos. Em Campinas, o último caso da doença em humanos aconteceu em 1981.
Entre 2014 e 2016, o município registrou três casos de raivas em animais domésticos – dois gatos, em 2014 e 2016, e um cão, em 2015, que foram infectados por morcegos.