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Combate à dengue: Saúde supera marca de 100 bairros visitados em mutirões aos sábados
A Secretaria de Saúde de Campinas superou a marca de 100 bairros visitados em mutirões para prevenção e combate à dengue, neste ano, após agentes de saúde e voluntários terem percorrido seis áreas na 15ª ação deste tipo realizada no sábado, 11 de maio. Desde janeiro, a mobilização da Pasta, com apoios de outras secretarias, orientou moradores e retirou criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, em 63,6 mil espaços divididos entre 103 regiões.
A ação mais recente reuniu aproximadamente 150 pessoas, incluindo trabalhadores da empresa terceirizada Impacto Controle de Pragas. Durante o mutirão foram visitados espaços residenciais e comerciais nas áreas do São Bernardo, Fundação Casa Popular, Parque Industrial, Jardim Dom Nery, Vila Anhanguera e Vila Santana.
Quase metade dos imóveis foi encontrado inacessível por estar fechado, desocupado ou em virtude do impedimento de moradores. Funcionários da Secretaria de Serviços Públicos retiraram 516 toneladas de resíduos e limparam 49 bocas de lobo durante a mobilização.
A Administração repetiu a estratégia de usar drones para localizar grandes criadouros como piscinas e caixas d’água em imóveis desocupados ou em situação de abandono.
A melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.
Estatísticas das secretarias municipal e estadual de Saúde mostram que 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão nas residências. Portanto, o enfrentamento à epidemia exige esforço compartilhado entre Poder Público e população para eliminar qualquer espaço com água que possa ser usado pelo inseto para proliferação.
O mutirão foi multisetorial e contou com apoio de profissionais das secretarias de Habitação, Educação, Assistência Social e Trabalho e Renda, além da Guarda, Defesa Civil, Sanasa e Emdec. A cidade está em epidemia, declarou situação de emergência em 7 de março, e o alerta sobre risco de transmissão da doença vale para todas as regiões.