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Começou hoje a pavimentação do Corredor Campo Grande do BRT
As obras da base de pavimentação do trecho 1 do Corredor Campo Grande, por onde passará o BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido), tiveram início nesta quarta-feira, 18 de outubro. A implementação dessa nova fase foi possível após o término das obras das galerias para escoamento das águas pluviais, iniciadas em 9 de outubro.
Esse trecho tem início na confluência dos bairros Bonfim e Botafogo (perto da Receita Federal), seguindo pela área do antigo leito desativado do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) até a Avenida John Boyd Dunlop, na altura da Vila Teixeira.
Após a conclusão da base da pavimentação, terá início a fase de implantação do pavimento rígido (concretagem) de todo o trecho 1.
O BRT campineiro, que será chamado de Rapidão, irá beneficiar cerca de 450 mil pessoas que residem nos distritos do Campo Grande e Ouro Verde. Os três corredores BRT do município – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral – terão custo total de R$ 451,5 milhões. Serão 36,6 km de corredores, com tempo total de obras de três anos, contados desde maio de 2017.
O sistema BRT contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.
O BRT Campo Grande terá 17,9 km de extensão, saindo da região central, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. Serão construídas 12 obras de arte (pontes e viadutos).
No Ouro Verde serão 14,6 km de extensão, saindo da região central, seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim até o Terminal Vida Nova. Nesse trajeto serão construídas quatro obras de arte (pontes e viadutos).
Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.
A elaboração dos projetos executivos e realização das obras dos três corredores BRT foram divididas em quatro lotes. Além do Lote 1, existem:
– Lote 2: trechos 2, 3 e 4 do Corredor Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km. O trecho 2 é da Vila Aurocan até a ponte sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende a ponte da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. Responsável: Empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. Valor total do lote: R$ 191,1 milhões.
– Lote 3: trecho 1 do Corredor Ouro Verde, que liga a região central até a Estação Campos Elíseos, com 4,8 km de extensão. Responsável: Empresa Compec Galasso. Valor total do lote: R$ 66,5 milhões.
– Lote 4: trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde, que compreende a ligação da Estação Campos Elíseos até o Terminal Vida Nova, totalizando 9,8 km de extensão. O trecho 2 vai da Estação Campos Elíseos até o Terminal Ouro Verde, com 5,7 km. E o trecho 3 liga o Terminal Ouro Verde até o Terminal Vida Nova, com 4,1 km. Responsável: Consórcio BRT Campinas (Artec; Metropolitana). Valor total do lote: R$ 104,9 milhões.