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Nossa Cidade

Companhia de teatro inclusiva leva O Auto da Compadecida ao palco do Castro Mendes

O Auto da Compadecida é um texto de 1955, escrito por Ariano Suassuna. Nos anos 2000, ganhou as telas dos cinemas com Selton Mello e Matheus Nachtergaele, interpretando Chicó e João Grilo, dois nordestinos pobres que vivem de golpes para sobreviver; e Fernanda Montenegro que fez a Campadecida. Neste domingo, dia 2, às 19h, a história volta, agora no palco do Teatro Castro Mendes, em Campinas, como parte da programação da Campanha de Popularização do Teatro. 

Os ingressos estão à venda a preços especiais – R$ 20,00 a inteira e R$ 10,00 a meia entrada – no site do Teatro (https://teatrocastromendes.com.br/). A Campanha segue até 9 de fevereiro. 

Os nove atores que dão vida a personagens já tão conhecidos pelo público têm deficiência intelectual e se formaram na Tadoma Escola de Artes Cênicas, no curso profissionalizante de atores. O Auto da Compadecida fez parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do grupo. 

Alexandre Souzah, diretor da peça,  resume o espetáculo como “incrível” e uma grande potência artística capaz de quebrar barreiras, principalmente atitudinais. “Todo mundo que vem assistir, principalmente atores, colegas, profissionais, e quando saem, saem não encantados por serem pessoas com deficiência em cena, mas encantados de ver um espetáculo de qualidade feito por atores que estão entrando agora no mercado de trabalho”, completou. 

Ainda segundo ele, o preconceito e o capacitismo existem no meio artístico e devem ser combatidos. “Durante minha trajetória trabalhando com teatro inclusivo e acessível eu tenho percebido, pelos comentários de pessoas da plateia, a quebra de barreiras e de preconceito com apenas uma hora, uma hora e meia de espetáculo. Venham se divertir e se emocionar com essa celebração da diversidade e da força humana”, convida Souzah.

 

 

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