Nossa Cidade
Curso capacita servidores para que estejam aptos ao teletrabalho
O Salão Vermelho foi palco, na última sexta-feira, 25 de agosto, do curso “1ª Trilha Formativa – Teletrabalho”. A palestra, promovida pela Escola de Governo e Desenvolvimento do Servidor (EGDS), teve como objetivo orientar os servidores sobre o tema e esclarecer as dúvidas de quem tem interesse em trabalhar nessa nova modalidade.
De acordo com a servidora e palestrante Célia Bortolozzo, o teletrabalho é mais do que apenas uma atividade residencial, mas também uma questão que envolve o bem-estar e produtividade do servidor, que pode trazer benefícios para o serviço público.
“A palestra foi muito interessante e todas as minhas dúvidas foram sanadas. Eu espero que haja agilidade nas adequações da tecnologia necessárias para o teletrabalho”, disse servidora Ariane Meira.
O curso já atendeu, até agora, 144 pessoas, divididas em duas turmas. A previsão é de que as palestras continuem acontecendo até agosto do ano que vem, já que todos os funcionários precisam passar pela capacitação, caso queiram e estejam aptos para o teletrabalho.
A Prefeitura de Campinas conta com mais de 15 mil servidores públicos e tem como objetivo estender o curso para que todos tenham oportunidade de qualificação.
Decreto
O decreto é resultado do trabalho desenvolvido pelo Grupo Intersetorial de Estudos para discussão e produção de estudos sobre a implementação do Regime de Teletrabalho no âmbito da Administração Municipal.
A comissão reúne representantes das secretarias municipais de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas; Gabinete do Prefeito; Justiça; Gestão e Controle; Administração; Finanças; e do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Regras
São consideradas atividades que permitem o regime de teletrabalho aquelas que podem ser realizadas de forma remota, fora das dependências físicas da unidade de trabalho e cuja realização e mensuração podem ser feitas por meios telemáticos.
Não poderão aderir às atividades os servidores que realizem atendimento presencial às pessoas; necessitem de atendimento e contato presencial com animais; utilizem maquinários, ferramentas ou outros bens patrimoniais que não possam ser retirados ou deslocados da unidade de trabalho para o local de trabalho remoto; exerçam funções de vigilância ou segurança patrimonial; e envolvam trabalhos de campo e visitas externas em caráter geral, cuja execução se realize fora dos prédios e dependências físicas da Prefeitura Municipal de Campinas.
O Comitê Gestor do Teletrabalho definirá e regulará os processos de adesão e execução do teletrabalho pelos servidores e empregados públicos em suas respectivas unidades de trabalho, observando as necessidades específicas de cada órgão e as disposições do decreto durante a vigência do programa, inicialmente previsto para 12 meses em caráter de projeto-piloto.
O fluxo de implantação do Programa de Trabalho será gerido pela Secretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas de Campinas, que realizará reunião com as outras secretarias municipais.