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De camisinha a implante subdérmico: veja contraceptivos disponíveis em Campinas

A Secretaria de Saúde de Campinas disponibiliza na rede pública uma série de métodos para prevenção da maternidade na adolescência, faixa etária que vai dos 10 aos 19 anos. 
 
O reforço na abordagem sobre a lista de anticoncepcionais oferecidos à população amplia as iniciativas da Prefeitura em meio à Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Ela foi instituída por uma lei federal de 2019 com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para reduzir a incidência da gravidez nesta faixa etária, quando é considerada precoce.
 
A coordenadora da Área da Mulher do Departamento de Saúde, Miriam Nobrega, destacou que os métodos disponíveis no SUS Municipal são:
 
– camisinha
– anticoncepcional oral
– anticoncepcional injetável mensal e trimestral
– DIU de cobre
– DIU hormonal Mirena
– Implante subdérmico de etonogestrel (implanon)
 
“A prevenção da gestação na adolescência é prioridade no município. Um dos pilares desta prevenção é a oferta de métodos anticoncepcionais de longa duração e, como iniciativa e pioneirismo, foi padronizado nesta gestão o implante subdérmico de etonogestrel e o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel para as adolescentes”, explicou Miriam.
 
 
Como ter acesso?
 
A solicitação pode ser feita em qualquer um dos 67 centros de saúde de Campinas. Os endereços e horários de funcionamento estão na página da Secretaria de Saúde, no link: https://portal.campinas.sp.gov.br/secretaria/saude/pagina/unidades-de-saude
 
 
“A adolescente pode usar todos os métodos anticoncepcionais disponíveis, a idade não é critério para uso, exceto os definitivos. A definição será pelos critérios de uso, portanto, precisamos romper com os preconceitos. Cabe lembrar que somente a camisinha masculina e feminina protegem contra a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, hepatite e Aids”, ressaltou a coordenadora.
 
 
Redução de casos
 
Campinas teve redução de 17% em casos de gravidez na adolescência nos últimos dois anos, de acordo com a Secretaria de Saúde. De janeiro a agosto foram 556 registros, número inferior aos verificados nos mesmos períodos de 2022 e 2021.
 
O total de registros representou, naquele período de oito meses, 6,74% do total. Os dados do terceiro quadrimestre de 2023 estão em fase de consolidação.
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