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Nossa Cidade

Debate sobre cigarros eletrônicos marca Junho Branco

O programa de debates Questão de Ordem, veiculado na TV Câmara, abordou semana passada o tema dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes ou pods, e sua crescente popularidade no Brasil, apesar de serem proibidos desde 2009. A iniciativa integrou as atividades do Junho Branco, mês dedicado ao combate ao uso de drogas. 

 

O debate contou com a participação do vereador Luiz Rossini, presidente da Câmara Municipal de Campinas, Marilda Martins, da Coordenadoria de Prevenção ao Uso de Drogas, e Guilherme Athayde Ribeiro Franco, promotor de Justiça e especialista em dependência química. Pesquisas recentes indicam um aumento alarmante no consumo, especialmente entre jovens de 13 a 17 anos.

 

O promotor Guilherme alertou sobre os perigos dos cigarros eletrônicos, destacando que eles são altamente viciantes, explosivos e contêm substâncias tóxicas, como propilenoglicol e glicerina vegetal, além de aditivos químicos que podem causar sérios danos à saúde. Ele também mencionou o risco de explosões e a presença de metais pesados nos dispositivos, que podem contaminar o meio ambiente.

 

Marilda Martins enfatizou a importância da conscientização e informação sobre os malefícios dos cigarros eletrônicos, especialmente para jovens e adolescentes, que são o público-alvo da indústria do tabaco. Ela destacou o trabalho realizado pela Coordenadoria de Prevenção ao Uso de Drogas em escolas e na comunidade, e a necessidade de intensificar as ações de prevenção.

 

O vereador Luiz Rossini ressaltou o papel da Câmara Municipal na criação de leis que visam coibir o uso de cigarros eletrônicos em ambientes públicos e a importância de promover debates e campanhas de conscientização sobre os riscos do tabagismo.

 

O programa também discutiu a pressão da indústria do tabaco pela legalização dos cigarros eletrônicos no Brasil e a necessidade de fortalecer a legislação e a fiscalização para combater o contrabando e a venda ilegal desses produtos.

 

“O debate evidenciou a gravidade do problema do consumo de cigarros eletrônicos no Brasil e a urgência de ações conjuntas do poder público, da sociedade civil e das famílias para proteger a saúde da população, especialmente dos jovens, e o meio ambiente. A conscientização, a informação e a prevenção são fundamentais para combater essa ameaça à saúde pública”, afirmou Vandecleya Moro, secretária de Desenvolvimento e Assistência Social.

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