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Nossa Cidade

Decreto amplia área para instalação de indústria farmacêutica no município

Um decreto municipal que altera de alta para média incomodidade 712 atividades ligadas à indústria farmacêutica foi assinado na tarde desta sexta-feira, 19 de novembro, pelo prefeito de Campinas, Dário Saadi, com transmissão ao vivo pelas redes sociais. A medida representa uma revisão do grau de incômodo dessas empresas, conforme a Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE), e atualização da tabela do decreto 21.576, de 22 de julho de 2021.

Com o avanço tecnológico, esse ramo industrial reduziu seus índices de incomodidade. A mudança é um pleito do setor e foi avaliada como possível pela Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplurb).

A secretária da Pasta, Carolina Baracat, apresentou a proposta que mostra que na prática, com a mudança, fica possível a instalação de mais 712 segmentos também na Zona de Atividade Econômica A (ZAE-A); antes a implantação desses setores só era possível na ZAE-B. Com isso, aumenta em 76% a área em que indústrias farmacêuticas podem se instalar em Campinas, em um total de 190 milhões de metros quadrados: eram 108 milhões de metros quadrados da ZAE-B e agora serão mais 82 milhões de metros quadrados da ZAE-A. Até agora, eram zonas mais concentradas, e agora passam a se expandir pela malha urbana.

“São regiões próximas a várias rodovias no território de Campinas, permitindo e incrementando a abertura de novas empresas na cidade”, destacou a secretária, informando que entre os setores contemplados estão indústrias bioquímicas, de biotecnologia e também de medicamentos veterinários. O prefeito Dário Saadi também reforçou a possibilidade de, com a alteração das regras, Campinas receber novas indústrias de ponta do setor farmacêutico, com alto grau de desenvolvimento tecnológico, e que hoje possuem processos fabris de pouco impacto e sem perturbação da vizinhança.

O diretor do Techno Park Campinas, José Luiz Guazzelli, participou como convidado da transmissão pelas redes sociais. Ele foi um dos que pleitearam a mudança por conta de empresas interessadas em se instalar no polo tecnológico. Para Guazzelli, a legislação sem a diferenciação de classificação de impacto dos vários setores fabris inibia que indústrias farmacêuticas se instalassem em Campinas. Ele afirmou que a mudança, assim como outras que a atual administração tem feito, cria uma nova ordem de políticas públicas importantes e estratégicas, e um ambiente de negócios que melhora a atratividade de Campinas.

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