Defesa Civil de Campinas capacita Bragança Paulista em programa da ONU

Nesta segunda-feira, dia 20 de junho, a Defesa de Campinas promoveu mais uma capacitação para adesão à iniciativa “Construindo Cidades Resilientes (MCR2030)” da Organização das Nações Unidas (ONU). Desta vez, o treinamento foi realizado na cidade de Atibaia e incluiu também outros municípios da região de Bragança Paulista como Nazaré Paulista, Serra Negra e Vargem. No total, Campinas já realizou a capacitação de 57 municípios brasileiros.

O evento de hoje teve a presença de agentes da Defesa Civil das cidades participantes, além do prefeito de Vargem, Leodecio Alves de Lima.

Segundo o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, o intuito das capacitações é apresentar aos profissionais o passo a passo para aderir, desenvolver e implantar a MCR2030 em suas cidades. Ao participar desta iniciativa, os municípios recebem orientações sobre como identificar riscos de desastres e implantar estratégias para minimizar os efeitos.

Furtado ressalta que a proposta desta campanha da ONU é assegurar que os municípios se tornem, até 2030, inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, contribuindo para diversos objetivos globais.

Campinas foi reconhecida como o 1º Centro de Resiliência do Brasil pelo Comitê de Coordenação Global da Iniciativa Construindo Cidades Resilientes (MCR2030) e pelo Escritório das Nações Unidas para Redução de Risco de Desastres (UNDRR) e, desde então, amplia cada vez mais o alcance dos treinamentos realizados. “Completamos a adesão de todos os 16 municípios da região de Bragança Paulista e Circuito das Águas. Também já auxiliamos as regiões metropolitanas de Campinas e Jundiaí, além da Baixa Mogiana e municípios de outros Estados, como Cuiabá (MS)”, contou Furtado.

Parte do seleto grupo de centros de resiliência formado por oito cidades de diferentes países (Coreia, Suécia, Espanha, Itália, Inglaterra, México, Colômbia e Brasil), Campinas tem entre seus objetivos o de trabalhar para aprimorar a colaboração entre as cidades e capacitar outras comunidades a se tornarem mais resilientes a desastres.