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Defesa Civil de Campinas capacita municípios paulistas em programa da ONU
Mais uma capacitação visando preparar os municípios para aderirem ao programa da ONU Construindo Cidades Resilientes (MCR2030) foi realizada nesta quarta-feira, dia 23 de fevereiro, pela Defesa Civil de Campinas. O curso foi ministrado a gestores da cidade de Piracicaba. Na segunda-feira, dia 21, o treinamento foi para os municípios de Piracaia e Tuiti.
Segundo o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, apenas no mês de fevereiro foram treinados dez gestores, incluindo também as cidades de Mogi Guaçu, Estiva Gerbi e Itapira. As capacitações foram realizadas em Campinas, Mogi Guaçu e Itatiba. “Campinas ajudou na adesão completa da Região Metropolitana de Campinas/RMC, e ainda nas Regiões Metropolitanas de Jundiaí e Baixa Mogiana, totalizando 32 municípios”, contabilizou.
O objetivo, de acordo com ele, é ensinar aos profissionais os passos para aderir, desenvolver e implantar a iniciativa em suas cidades. As orientações incluem desde a identificação de riscos de desastres até a implantação de estratégias para minimizar os possíveis efeitos dos acidentes na população. O trabalho terá continuidade: “Campinas assumiu o compromisso de auxiliar outras cidades na implementação de cidades mais resilientes a desastres”.
A MCR2030 visa assegurar que os municípios se tornem, até 2030, inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, contribuindo para diversos objetivos globais. No dia 12 de janeiro, Campinas foi reconhecida como 1º Centro de Resiliência do Brasil pelo Comitê de Coordenação Global da Iniciativa Construindo Cidades Resilientes (MCR2030) e pelo Escritório das Nações Unidas para Redução de Risco de Desastres (UNDRR).
O município compõe o seleto grupo de centros de resiliência formado por oito
cidades de diferentes países (Coreia, Suécia, Espanha, Itália, Inglaterra, México, Colômbia e Brasil). O objetivo para o próximo triênio é que esse grupo trabalhe para aprimorar a colaboração entre as cidades e capacitar outras comunidades a se tornarem mais resilientes a desastres.