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Defesa Civil faz balanço da Operação Estiagem e há alta em ocorrências
A Defesa Civil registrou 74 focos de incêndios e realizou 335 vistorias preventivas nos últimos dois meses – de 1º de maio a 28 de junho. O balanço preocupa porque mostra um aumento expressivo de queimadas, que agravam os casos de problemas respiratórios e pior, em um ano de pandemia. Em 2009, sem coronavírus, foram registrados 10 focos de incêndios e 87 vistorias preventivas no mesmo período.
Os números foram apresentados nesta terça-feira, dia 30 de junho, na reunião ordinária do Comitê Gestor da Operação Estiagem 2020. A operação começou no dia 1º de maio e pelos dados históricos, os casos de incêndios tendem a aumentar nos próximos meses que virão: julho, agosto e setembro. Em 2009, nesses três meses, a Defesa Civil atendeu 132 focos de incêndio: 11 em julho, 54 em agosto e 67 em setembro. No mesmo período foram realizadas 367 vistorias preventivas: 52 em julho, 191 em agosto e 124 em setembro.
Preocupados com esse cenário, representantes da Defesa Civil, das secretarias municipais do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Serviços Públicos, da Comunicação, além da Sanasa e da Mata de Santa Genebra, discutiram ações de enfrentamento de combate aos incêndios com mais rigor neste ano tendo em vista a crise da Covid-19.
“A estiagem e as queimadas estão sendo tratadas como um eixo estratégico no Comitê Municipal de Enfrentamento da Pandemia de Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) em virtude da complexidade. Em tempo de coronavírus, é necessário reduzir o número de pessoas que buscam atendimento no sistema público de Saúde com problemas respiratórios decorrentes do período do tempo seco”, disse o diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado.
Alerta
“A estiagem e as queimadas estão sendo tratadas como um eixo estratégico no Comitê Municipal de Enfrentamento da Pandemia de Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) em virtude da complexidade. Em tempo de coronavírus, é necessário reduzir o número de pessoas que buscam atendimento no sistema público de Saúde com problemas respiratórios decorrentes do período do tempo seco”, disse o diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado.
A previsão de um aumento de queimadas em julho, agosto e setembro acende o alerta para uma situação já existente de demanda e procura por leitos hospitalares por conta da Covid-19.
A Defesa Civil monitora as áreas de incêndios com o uso de drone e também das imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O Instituto fornece imagens capturadas por satélites que possam ajudar a Defesa Civil a identificar terrenos que apresentem algum potencial de risco no município.
A Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que integra a Operação Estiagem, aplica as medidas necessárias, preventivas e punitivas, para combater as queimadas. Provocar incêndio ambiental é crime. Poderão ser aplicadas penalidades de advertência e multa, variando de 80 a 80 mil Unidades Fiscais de Campinas (UFICs), valores que correspondem a R$ 290,00 a R$ 290 mil, sem prejuízo das medidas de reparação e de compensação dos danos causados. Quando ocorrerem em áreas especialmente protegidas, o valor das multas é dobrado, podendo chegar a R$ 580 mil.
Ao avistar um foco de queimada, o cidadão pode ligar para o 193 e informar a ocorrência ao Corpo de Bombeiros, que acionará os serviços municipais.
Fonte: Prefeitura de Campinas