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Brasil

Dólar fecha estável à espera de pistas do BC norte-americano

Em meio às expectativas em torno do Banco Central norte-americano, o dólar fechou estável nesta quinta-feira (25). A bolsa de valores reagiu e subiu pelo terceiro dia seguido, recuperando o nível de 113 mil pontos.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,112, com leve alta de 0,02%. A moeda norte-americana teve um dia volátil, chegando a R$ 5,14 por volta das 10h30 e caindo para R$ 5,09 pouco antes das 12h, mas a cotação fechou em estabilidade à medida que a entrada de recursos externos segurou as pressões de alta.

Com o desempenho de hoje, o dólar recua 1,08% na semana. A queda acumulada chega a 1,2% em agosto e a 8,32% em 2022.

O mercado de ações teve um dia mais favorável. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta quinta-feira aos 113.532 pontos, com alta de 0,56%. A deflação em agosto, segundo a prévia da inflação oficial divulgada ontem (24), contribuiu para a alta de ações de empresas varejistas. A recuperação do preço internacional do minério de ferro impulsionou os papéis de mineradoras.

A recuperação das bolsas norte-americanas também ajudou a bolsa brasileira. O mercado financeiro global está na expectativa para o pronunciamento amanhã (26) do presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell. Ele discursará na conferência anual de presidentes de Bancos Centrais em Jackson Hole, nos Estados Unidos, e dará pistas sobre o ritmo da política monetária na maior economia do planeta.

Nas duas últimas reuniões, o Fed elevou os juros básicos nos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual, os maiores reajustes em quase 30 anos. Para o próximo encontro, que ocorrerá no fim de setembro, os investidores estão divididos.

Parte dos investidores acredita que o Fed fará uma nova elevação de 0,75 ponto. No entanto, outra parte aposta em uma diminuição do aperto monetário, com alta de 0,5 ponto, após o recuo da inflação e a desaceleração da economia norte-americana. Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Aumentos menores que o previsto reduzem a pressão sobre a bolsa e o dólar.

*Com informações da Reuters

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