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Nossa Cidade

Em prestação de contas na Câmara, Saúde registra aumento de investimento na área, fala da redução de repasses a entidades e faz “alerta vermelho” contra Chikungunya no Verão

Os investimentos na Saúde em Campinas tiveram uma ligeira alta neste quadrimestre em relação ao quadrimestre passado. Os números foram relatados durante audiência pública realizada nesta segunda (23), sob a presidência do vereador Paulo Galtério (PSB), para a Prestação de Contas do 2º Quadrimestre de 2017 do Fundo Municipal da área. Os investimentos aumentaram de 26,11%  do orçamento municipal para  28,31% , uma melhora considerada modesta e justificada pela crise.
“Eu acho que a Saúde como um todo passa por dificuldades, não só em Campinas, mas se compararmos nosso município com o restante do Brasil, nós vivemos em um lugar muito privilegiado. Temos acesso, temos qualificação, temos inúmeros serviços, mas as dificuldades sempre vão existir. Não existe sistema de saúde sem dificuldades”, diz o secretário municipal, Carmino Antônio de Souza.
Além de apresentar números e dados das finanças da pasta, o secretário aborda a redução nos repasses para entidades conveniadas, como o Hospital da PUV e o Cândido Ferreira, que ocorreu – de acordo com ele – em virtude de cortes de repasses federais. O secretário enfatizou que hoje o Cármino ressaltou que os valores repassados pelo município já são maiores que os da federação. No caso do Cândido, por exemplo, neste quadrimestre foram 19 milhões advindos do governo federal e R$ 28 mi do municipal; na PUC foram 39,7 milhões da esfera federal e 41,7 da municipal. 
“Mas apesar destes cortes em repasses federais virem sem aviso prévio, as reduções que estamos fazendo com as instituições conveniadas estão sendo avisadas com antecedência, discutidas de forma prévia, para que elas não sejam pegas de surpresa por causa da redução de repasses”,afirma.
O secretário acrescenta ainda que a previsão orçamentária da pasta de saúde para o ano de 2017, que era de R$ 1,2 bi, deverá chegar a R$ 1,4 bilhão, mesmo valor do ano passado. “Nosso município é muito complexo do ponto de vista da saúde, com muitos indicadores, então é importante difundir o que estamos fazendo para a população saber”, comenta.
O vereador Ailton da Farmácia (PSD), membro da Comissão Permanente de Política Social e Saúde, por sua vez, afirma que a Câmara tem trabalhado para sanar os gargalos do setor em parceria com a Administração Municipal. “Claro que este não é um município que não tem problemas na Saúde, até porque Campinas tem muitos pacientes e recebe muitos outros de outras cidades da região, e não podemos negar atendimento. Mas apresentações como essa  são importantes para que a população possa discutir os temas com o secretário, e acho que nós conseguimos isso hoje.”
Febre Amarela, Chikungunya e hospital Ouro Verde
Questionado sobre Febre Amarela, uma vez que apareceram dois saguis mortos recentemente em São Paulo, capital, Cármino informa que é natural que haja apreensão, uma vez que em uma megalópole a grande população torna a contenção mais difícil, porém destaca que não há motivo pra pânico.
“São macacos silvestre e e não urbana, o que indica que não está havendo transmissão por mosquito e que não há motivo para alarde. Aqui em Campinas grande parte da população já havia sido vacinada no ano 200 e neste ano vacinamos 350 mil pessoas, acredito que não há razão para preocupação.”
O secretário revela, porém, que a pasta irá lidar com outro problema; “O Chikungunya é grande preocupação da Defesa Civil para este Verão, inclusive porque exige um tratamento mais prolongado, e desenvolveremos várias ações serão preventivas neste sentido”, pontua, dizendo que a cidade estará em alerta vermelho contra a doença.
O vereador Paulo Galério também perguntou ao secretário sobre a situação da Vitale, OS responsável pelo Hospital Ouro Verde, que em virtude de questões envolvendo o contrato e pagamentos teria cancelado a realização de procedimentos na instituição. O secretário garante que o pagamento da prestação de serviços executada está em dia e o que existe é um passivo da antiga administradora, a SPDM.
Respondendo ao vereador Marco Bernardelli (PSDB), o secretário informou que este passivo é de cerca de R$ 18 mi) . “Porém não há o que se fazer, o contrato não pode ser aditado porqueesse valor é sobre serviço que já ocorreu e não do atual contrato. A SPDM não pagou funcionários, a prefeitura tem um crédito com ela e vai cobrar em ação regressiva”, explica, acrescentando que, quanto à Vitale, ela será cobrada a cumprir o atendimento exigido no contrato vigente.
Texto e foto: Central de Comunicação Institucional da CMC
 

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