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Em transmissão ao vivo, prefeito anuncia implantação do Mário Gattinho

O prefeito Dário Saadi anunciou nesta segunda-feira, 26 de julho, a implantação do Hospital Mário Gattinho, na Avenida das Amoreiras, onde está instalado o Hospital Mário Gatti-Amoreiras (antigo Metropolitano). Na última sexta-feira, a Rede Mário Gatti assinou o contrato de locação do imóvel e o início do funcionamento do hospital pediátrico dependerá da evolução da pandemia.

“Instalar esse hospital foi compromisso que assumi com a cidade. A locação do imóvel é um passo importante para viabilizar esse compromisso. Vamos implantá-lo quando a pandemia permitir”, disse Dário em transmissão pelas redes sociais. O aluguel será de R$ 72,1 mil mensais – o valor foi definido por avaliação realizada pela Cohab.

Dário também assinou decreto, que será publicado nesta terça-feira, 27 de julho, no Diário Oficial, que revoga a requisição administrativa do imóvel ocorrida em março, quando o Hospital Metropolitano ocupava as instalações. A requisição foi necessária para ampliar, em caráter de urgência, o atendimento a pacientes com Covid-19 em Campinas.

O presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni, informou que o Mário Gattinho abrigará o pronto-socorro infantil, a UTI e a enfermaria pediátrica que hoje funcionam no Hospital Mário Gatti. Com a transferência, as áreas hoje ocupadas por esses atendimentos serão destinadas à ampliação pronto-socorro e da enfermaria para atendimento de adultos.

O projeto de adequação do imóvel para receber o hospital prevê inicialmente a mesma estrutura que estava disponibilizada para atendimento pediátrico no Mário Gatti antes da pandemia, com dez leitos de UTI, 18 de enfermaria e 11 de observação no PS Infantil. A demanda em junho de 2019 era de média de 181 atendimentos diários no PS infantil e taxas de ocupação de 81,2% na enfermaria e de 98,6% na UTI pediátricas.

A pandemia levou a uma redução na demanda, que passou em junho deste ano a média diária de 64 atendimentos no pronto-socorro e a taxas de ocupação de 67% na enfermaria e de 51,6% na UTI pediátricas.

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