Nossa Cidade
Encontro de lideranças marca apresentação da 1ª Copa dos Refugiados
O prefeito em exercício Henrique Magalhães Teixeira participou na noite da última sexta-feira, dia 10 de novembro, de um encontro para a apresentação da 1ª Copa de Refugiados de Campinas, marcada para o próximo final de semana. O evento reuniu os organizadores, convidados e também contou com a presença da secretária municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania e de Assistência Social e Segurança Alimentar, Eliane Jocelaine Pereira, na sede do Sindicato dos Frentistas.
Pela primeira vez, Campinas reunirá refugiados e imigrantes de cinco países para disputar um campeonato de futebol. Seis times estão inscritos: Nigéria, Paquistão, Colômbia, Japão e Haiti, com duas equipes. Os jogos serão disputados nos dias 18 e 19 deste mês, a partir do meio-dia, no Parque Ecológico. Serão 90 atletas em campo, a maioria da cidade, mas com participação de alguns de Sumaré e Paulínea.
A iniciativa do evento é da organização não governamental Associação Assistencial Luz da Manhã, que atua na cidade, em parceria com a entidade África do Coração, sediada em São Paulo, que idealizou e já realiza o evento desde 2014 na capital. O presidente da ONG Luz da Manhã, Marco Antônio Claudino, adianta que o vencedor da 1ª Copa de Refugiados de Campinas fará uma partida amistosa com o time da Nigéria que venceu neste ano a edição da Copa de Refugiados de São Paulo.
O objetivo da Copa é promover a integração e inclusão dos povos e também mostrar a realidade dessa população para o povo brasileiro. O prefeito em exercício de Campinas elogiou a iniciativa e a “riqueza do trabalho”. “A socialização por meio do esporte é um caminho muito importante para trazer as pessoas para mais próximas umas das outras. Campinas tem sido, historicamente, um lugar que recebe imigrantes e refugiados e essa integração é muito importante”, avaliou Henrique Magalhães Teixeira.
A secretária Eliane Jocelaine lembrou o que tem sido realizado pela Prefeitura nos últimos anos para que a cidade receba e apoie os imigrantes e refugiados que aqui chegam e também que a imigração está na gênese do nosso País. “Nosso Município tem tido grande preocupação em trabalhar políticas públicas e a percepção da sociedade civil para receber essas pessoas e respeitar suas culturas. Esperamos que esse seja o primeiro de muitos eventos”, disse aos presentes no encontro que marcou a abertura oficial da Copa.
O professor Berhman Garçon, que foi um dos primeiros haitianos a chegar a Campinas vindo como estudante da Unicamp, em 2010, destacou que a iniciativa é muito positiva para todos, ajudando a integrar culturalmente os diversos povos. Ele foi convidado para um bate-papo com os presentes ao encontro.