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Nossa Cidade

Escola municipal usa exposição de máscaras africanas para abordar educação antirracista

Uma exposição de máscaras africanas mudou a rotina da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos Odila Maia Rocha Brito, no Jardim São Domingos. Os alunos apreciaram, além das máscaras, livros que retratavam o tema. Nomes como Nelson Mandela e Luiz Gama estavam entre os títulos levados à mostra.

A proposta era apresentar para os alunos a trajetória de pessoas pretas que deixaram um legado e está dentro do projeto da Secretaria de Educação, que é trabalhar a Educação Antirracista em todas as unidades educacionais.

“Nossa intenção foi além de enriquecer o cotidiano escolar, reforçar os valores morais e éticos, promovendo a celebração da diversidade étnico-racial brasileira”, afirmou o orientador pedagógico Isaac Rodrigues.

Além da exposição, os estudantes, tanto do Ensino Fundamental Regular quanto da Educação de Jovens e Adultos (EJA), assistiram a um vídeo do youtuber africano Dilson Cusse, que orientava sobre o significa de cada máscara ali apresentada. Um exemplo mencionado foi a máscara grebo, que traz a imagem de alerta e raiva, e a máscara grabao que significa autoridade e força.

“Gostei bastante da máscara Yohure, por ela ser usada em danças. As cores me chamaram a atenção por ser nos tons terrosos”, disse a estudante do 6º ano Maria Clara Ferreira.

Professor de Artes, Caio da Silva ressalta como é importante atividades pedagógicas como essa. “Em primeiro lugar, temos de sempre primar por uma educação antirracista e dar aos alunos acesso a este tipo de conteúdo. Alguns estudantes ainda estranham quando se deparam com essas máscaras, e nós professores temos que incluir a cultura e arte de matriz africana na rotina delas”, relatou. 

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