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Nossa Cidade

Estudo da CoronaVac financiado pelo Butantan entra em nova etapa na cidade

O estudo da efetividade da vacina CoronaVac, que acontece em Campinas e Araraquara desde 18 de agosto de 2021, entrou em uma nova fase. A escolha das cidades aconteceu em razão de os dois municípios terem vigilâncias fortes e eficientes. Nesta nova etapa, os pesquisadores vão entrar em contato, por telefone ou mensagem no celular, com pessoas que tiveram suspeita de covid-19 e coletaram RT-PCR. A mudança aconteceu em razão da queda no número de casos de Covid-19.

O trabalho, que vai acontecer até março de 2022, é financiado pelo Instituto Butantan e realizado por meio de uma parceria entre a Santa Casa de São Paulo, o Departamento de Medicina Preventiva e Tropical da Universidade de São Paulo e a Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília.

Na primeira fase, pacientes não-vacinados ou vacinados com CoronaVac (uma ou duas doses), que procuravam serviços de saúde municipais foram entrevistados por equipes da Secretaria Municipal de Saúde. Na nova fase, os profissionais da rede entrarão em contato por telefone para explicar o estudo e convidar as pessoas para participar.

“Está sendo muito difícil as pessoas atenderem aos contatos telefônicos e aceitarem participar da pesquisa, pois muitos acham que pode ser golpe. No entanto, os estudos de efetividade de vacina são muito importantes, por exemplo, para análise da necessidade de outras doses” afirmou uma das coordenadoras do estudo em Campinas, Priscilla Brandão Bacci Pegoraro, enfermeira do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa). Ela ressalta que só serão feitas perguntas sobre a Covid-19, além de alguns dados pessoais.

Em cada município participante serão avaliadas cerca de 1.800 pessoas que tiveram sintomas de covid-19 e realizaram o exame PCR (com resultados positivos ou negativos). Deste total, serão cerca de 600 em cada uma das seguintes faixas etárias: de 18 a 59 anos, 60 a 79 e a partir de 80 anos.

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