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Evento no Ceprocamp promove debate sobre liberdade religiosa

Evento no Ceprocamp promove debate sobre liberdade religiosa

O Centro de Educação Profissional de Campinas (Ceprocamp) – Unidade Prefeito Antonio da Costa Santos, no Centro, sediou na noite desta terça-feira, dia 30, a Semana da Liberdade Religiosa, que contou com a participação do Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negra de Campinas (CDPCNC), Coordenadoria Setorial de Promoção da Igualdade Racial, Centro de Referência em Direitos Humanos na Prevenção e Combate ao Racismo e Discriminação Religiosa e Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa Com Deficiência e Direitos Humanos da Prefeitura Municipal de Campinas.

Participaram dos debates e das discussões, que foram conduzidas pela gestora do Centro de Referência em Direitos Humanos na Prevenção e Combate ao Racismo e à Discriminação Religiosa, Jacqueline Damazio, convidados, alunos do Ceprocamp, representantes de vereadores, a secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Vandecleya Moro, Mãe Carmem, do Fórum Inter-Religioso, o presidente do CDPCNC, Pai Moacyr de Xangô, e a professora Vania Maria Soares, secretária-geral e presidente do Comitê Gestor do Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de Paz e Liberdade de Crença, da Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania.

Para Jacqueline Damazio, do Cepir, há muito preconceito em torno de algumas religiões, sobretudo às de matriz africana. “Apesar de termos uma lei, a de nº 16.143/2021, que instituiu oficialmente a data no município de Campinas, ainda sentimos falta de mais discussões a esse respeito”, afirmou. A gestora do Cepir reforçou a necessidade de sensibilização da sociedade para a necessidade de unir esforços na promoção de uma liberdade religiosa inclusiva.

“É essencial que continuemos a promover discussões abertas e honestas sobre a liberdade religiosa e a importância do respeito à diversidade de crenças. Através da educação e do diálogo, podemos desconstruir os preconceitos e desenvolver, por meio de políticas públicas e ações afirmativas, uma sociedade que realmente abrace a liberdade religiosa”, apontou Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas

O CEPROCAMP e a comunidade 

A gestora do Ceprocamp, Andréa Jaconi, explicou que o conceito da escola é estar aberta a eventos e discussões de interesse para a comunidade. “De 22 a 26 de maio, por exemplo, sediamos a Semana de Solidariedade aos Povos Africanos, como forma de refletir conjuntamente sobre o conhecimento e o respeito aos diversos grupos étnicos e culturais que compõem o continente africano”, acrescenta.

Andréa reforçou a ideia de que a escola deve promover o conhecimento e o respeito à diversidade que caracteriza a sociedade, representada pela valorização da cultura dos povos africanos, contribuindo para o combate às desigualdades e todas as formas de discriminação: étnica, de gênero e religiosa.    

Semana

Em 1972, o dia 25 de maio foi aprovado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas como Dia da Libertação da África, com a recomendação de que, nesta semana, fosse celebrada a solidariedade com os povos africanos. A semana foi instituída no município de Campinas pela Lei nº 10.196/1999 e, no Estado de São Paulo, pela lei estadual nº 11.549/2003.

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