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Experiência campineira com o SISS-Geo é apresentada em Oficina de Formação
A Prefeitura de Campinas, por meio da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) do Departamento de Vigilância em Saúde, e da Defesa Civil, levou sua experiência com o Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) para o “Seminário de Contextualização e Integração de Políticas Públicas Aplicadas à Vigilância da Febre Amarela e da Febre do Nilo Ocidental”. A apresentação foi feita dentro da Oficina de Formação de Multiplicadores, voltada a técnicos das regionais de saúde do Estado de São Paulo, nas turmas desta quinta-feira, dia 11 de novembro, e de terça-feira, dia 9. O evento está sendo realizado em Campinas até amanhã, sexta-feira.
Com o objetivo de promover a incorporação de tecnologias e inovação para melhorar a vigilância e resposta envolvendo animais como sentinelas para o risco de Arboviroses, o seminário foi realizado pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde em Campinas. A programação teve início no dia 8 e segue até amanhã, dia 10 de novembro, com participação de especialistas dos Ministérios da Saúde, Agricultura e Pecuária e Meio Ambiente, além da Fiocruz e Secretarias de Saúde do Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná.
Segundo a coordenadora da UVZ, Elen Fagundes Costa, que realizou a apresentação, o convite a Campinas mostrou a importância do pioneirismo do município como o primeiro do Estado de São Paulo a implantar o sistema. “Técnicos da UVZ e da Defesa Civil começaram a utilizá-lo na Operação Estiagem deste ano e estamos ampliando para outros agentes que atuam com áreas verdes. A partir do registro do encontro de animais mortos ou doentes na ferramenta, é possível desencadear ações integradas e mais ágeis para identificar situações emergenciais de saúde pública. Esses animais são sentinelas e podem indicar o risco de circulação de vírus ou outros agentes causadores de doenças transmissíveis para a população.”
O SISS-Geo foi desenvolvido pela Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em conjunto com o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Está disponível para sistemas Android e iOS e pode ser usado por profissionais e pela comunidade.