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Nossa Cidade

Experiência de Campinas como Cidade Resiliente é destaque em debate

O vanguardismo de Campinas na implantação das iniciativas da Campanha Construindo Cidades Resilientes (MCR2030) do Escritório das Nações Unidas para Redução de Risco de Desastres (UNDRR) foi realçado em debate da Defesa Civil do Estado de São Paulo. O evento, realizado no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, nesta terça-feira, dia 19 de julho, teve a participação do coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, e integrou o encerramento de um curso modular sobre o tema.

No encontro, foi abordada a importância da Campanha para o fortalecimento do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil. Os participantes também discutiram como ampliar o autoconhecimento das cidades e as boas práticas para o desenvolvimento da resiliência a nível local.

Na abertura do debate, o diretor do departamento estadual de Proteção e Defesa Civil, tenente Coronel PM Araújo Monteiro, disse que a realização de curso sobre a Campanha é uma ferramenta importantíssima para a Defesa Civil. “A própria missão das Organizações das Nações Unidas (ONU) fortalece nossos sistemas e a participação e integração dos municípios para o enfrentamento dos fenômenos adversos”. Já o assessor técnico de Resiliência Urbana do Escritório da ONU para a redução do risco de desastres, Clément da Cruz, ressaltou que a sensibilização para a MCR2030 é essencial para o crescimento da compreensão dos riscos e vulnerabilidades das populações, pelos gestores locais, para desenvolver e planejar ações de redução de riscos.

Em sua participação, Sidnei Furtado destacou que Campinas e as cidades da região deram conta das tarefas que lhe foram atribuídas e que, além das boas experiências, é importante falar sobre o que não deu certo, para que outros municípios não cometam os mesmos erros. Ele também ressaltou que o processo de construção de resiliência é desafiador e é responsabilidade de quem está no Sistema da Defesa Civil explicar todas as questões em uma linguagem acessível às realidades locais.

Ele também discorreu sobre a exigência do trabalho sistêmico, que julga imprescindível. “Os diferentes serviços precisam compreender o que os outros fazem e sua própria importância no sistema para integrar essas políticas públicas num processo de resiliência, trabalhando de forma harmônica”, resumiu.

O debate também teve a participação do diretor do Núcleo de Prevenção do Centro de Estudos e Pesquisas em Defesa Civil (Cepedec), 1º Tenente PM Lourençon.

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