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Família Acolhedora se aproxima de 500 crianças e adolescentes atendidos em Campinas
Em Campinas, desde a criação do serviço de Família Acolhedora, em 1997, já passaram 469 crianças e adolescentes pelos lares das famílias participantes. Atualmente, a cidade possui 24 famílias acolhedoras cadastradas, com 14 delas ativas, acolhendo 16 crianças e adolescentes neste mês de junho, conhecido como o Mês do Acolhimento Familiar.
“O Programa Família Acolhedora é um sucesso qualitativo, que influenciou a qualidade de vida dessas 469 crianças e adolescentes. Mas o programa tem capacidade de receber muito mais famílias”, afirmou Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas. Campinas tem capacidade para dispor de até 40 famílias acolhedoras.
Concebido como alternativa ao acolhimento institucional, o serviço de Família Acolhedora tem o objetivo de fornecer um ambiente familiar a crianças e adolescentes até que retornem a suas famílias biológicas, ou sejam encaminhados para adoção.
O serviço ganhou força legal em 2009, quando a Lei 12.010 adicionou ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a previsão desse tipo de acolhimento. Em Campinas, dois serviços de acolhimento familiar desempenham esse papel: o Sapeca (Serviço de Acolhimento e Proteção Especial à Criança e ao Adolescente) e o ConViver.
Atualmente, o ConViver possui 14 famílias cadastradas e o Sapeca conta com 10. Do total, cinco famílias do Sapeca e nove do ConViver estão acolhendo 16 crianças, sendo sete pelo Sapeca e nove pelo ConViver. Ambos serviços acolhem crianças e adolescentes de 0 a 17 anos e 11 meses, dando prioridade a crianças na faixa etária da primeira infância (0 a 6 anos), conforme previsto na Lei 13.257/2016, conhecida como Lei da Primeira Infância e como também está especificado no plano Primeira Infância Campineira (PIC).