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Nossa Cidade

Fotógrafos conhecem ‘fábrica’ de bromélias e orquídeas em Campinas

Os fotógrafos que participam do projeto Foto Ceasa – Festival Hercule Florence de Fotografia tiveram a oportunidade de conhecer de perto uma verdadeira “fábrica” de bromélias e orquídeas, localizada em plena região do Campo Grande, em Campinas. Numa área de 50 hectares e com 20 estufas que ocupam cerca de 100 mil metros quadrados de área, a Vivarium – uma das permissionárias do Mercado de Flores da Ceasa Campinas – é a maior produtora de bromélias do País, com produção mensal de 70 mil plantas, além de outras 60 mil orquídeas. 

 

Isso tudo a cerca de 20 quilômetros de distância do centro de uma das maiores cidades do País, o que chamou a atenção dos participantes do projeto. A visita foi realizada na manhã do último dia 27 de abril. O grupo de fotógrafos foi recebido pelos proprietários Rolf Kurt Zornig e Willy Otto Zornig. Como não podia deixar de ser, o percurso incluiu um passeio pelas estufas repletas de mudas e flores, o que rendeu muitas fotos – algumas serão selecionadas e estarão disponíveis ao público na exposição final do projeto, no próximo dia 12 de maio.

 

A fotógrafa Patrícia Peixoto, que faz o workshop Mercado de Flores, adorou a visita. “Gostei muito, me tirou da minha zona de conforto. Nunca fotografei flores. Fiquei surpresa por estarmos numa cidade como Campinas e ter essa produção enorme de bromélias e orquídeas”, disse. Ela diz estar ansiosa com a proximidade da conclusão do trabalho e abertura da exposição. 

 

O arquiteto e fotógrafo Amauri Fujii, outro que faz o workshop Mercado de Flores, elogiou a escolha da Ceasa como tema do Festival deste ano e aprovou a visita à Vivarium. “Conhecemos desde a produção das mudas, o plantio e o tempo até se tornarem apropriadas para a venda. Foi bem interessante”, disse.

 

Para o fotógrafo Ricardo Lima, fundador e coordenador do Festiva Hercule Florence, a visita à Vivarium foi uma experiência única. “Não tínhamos a noção de que em Campinas podia ter uma plantação de flores desse porte e com um grau de tecnologia tão grande. Visitar todos os processos de produção das bromélias e das orquídeas foi uma vivência muito rica para todos do Foto Ceasa”, disse Lima, que também participou da visita.

 

 

 

Biofábrica

 

Segundo Willy, a empresa começou as atividades no final dos anos 80, com o cultivo de violetas africanas. Com investimento alto em tecnologia, a Vivarium possui o que os proprietários chamam de biofábrica, um laboratório próprio de pesquisa, desenvolvimento e aperfeiçoamento genético das mudas. “Somos os maiores produtores de bromélias, em área coberta e quantidade de plantas, do Brasil e os únicos que cultivam as cinco espécies da planta: vriesia, guzmania, akimeia, tillandsia e neoregelia, além da nossa produção de orquídeas phalaenopsis”, conta Willy.

 

A empresa já exportou plantas para os Estados Unidos, mas hoje prioriza o mercado brasileiro. Além do Mercado de Flores da Ceasa, a Vivarium também tem centros de vendas na Ceagesp (SP), em Holambra, no Rio de Janeiro e em Foz do Iguaçu (PR). 

Foto Ceasa

 

É a primeira vez que a Ceasa Campinas é tema do Festival Hercule Florence de Fotografia, realizado anualmente em Campinas e que está em sua 11ª edição. A proposta do projeto – que tem a curadoria do fotógrafo Ricardo Lima e projeto do arquiteto Flávio Rolfsen Laurini – é retratar os mercados, personagens e programas sociais do entreposto, com a participação dos fotógrafos Alex Ribeiro, Touché, Felipe Tazzo, Denise Maher e Alexandre Urch, que comandam os workshops.

 

O resultado do trabalho das oficinas será uma grande exposição do material obtido, no píer do Mercado de Flores, cuja abertura será feita em 12 de maio, mesmo dia em que será realizada a terceira edição do Ceasa Gourmet, no mesmo local. Imagens de grande porte serão instaladas em módulos elaborados com paletes de madeira recolhidos na própria central de abastecimento. 

 

Outras fotos serão ampliadas em tecido especial e expostas em postes de ruas internas do entreposto. Todo o material ficará exposto na Ceasa por um mês. Parte do material físico permanecerá na empresa depois da exposição. Todo o acervo fotográfico digital resultante do projeto será doado à Ceasa Campinas.

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