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Nossa Cidade

Gestores de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Santo André conhecem trabalho da Defesa Civil de Campinas

Campinas recebeu a visita de gestores de três cidades na última semana: Santo André, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Eles vieram conhecer o trabalho realizado na área de resiliência e Defesa Civil e trocar experiências sobre temas como registro de informações, gestão sistêmica, resiliência e ferramentas de autoavaliação.

Segundo o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, é muito importante poder multiplicar conhecimentos e trocar experiências em áreas tão sensíveis quanto redução de riscos de desastres e atendimento a ocorrências. “Compartilhar visões e práticas com outros municípios permite conhecer cada estrutura, as semelhanças e diferenças e o que pode ser agregado ou transformado”, afirmou. 

A última visita, nesta sexta-feira, 22 de setembro, foi de Marcelo Souto Aires, responsável pelo registro do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do município do Rio de Janeiro. Aires foi apresentado ao sistema 199 da Defesa Civil de Campinas e mostrou como são feitos os registros no S2ID. “Essa troca de experiências entre as Defesas Civis brasileiras é muito importante. Pude apresentar minha forma de trabalho com o sistema municipal de Defesa Civil do Rio de Janeiro e como utilizamos o S2ID para integração com o governo federal”, contou Aires. Segundo ele, o que mais chamou sua atenção com relação a Campinas é a gestão sistêmica, a integração da Defesa Civil com os demais setores do poder público. 

A representante da Prefeitura de Porto Alegre, Olívia Bertolini, coordenadora de Resiliência e Redes, também pôde entender um pouco mais sobre a visão sistêmica adotada em Campinas em sua visita na quarta-feira, dia 20. “Apresentamos experiências municipais como o Comitê da Cidade Resiliente, o Centro de Resiliência a Desastres e o Scorecard (ferramenta de autoavaliação a nível local) de Sistemas Alimentares, recentemente concluído, e de Inclusão de Pessoas com Deficiência, que foi iniciado”, contou Furtado. 

Porto Alegre tornou-se em agosto deste ano, hub de resiliência da iniciativa Construindo Cidades Resilientes das Nações Unidas, passando a integrar o grupo de cidades brasileiras, do qual Campinas é pioneira, a receberem o título. Cidades resilientes são as que investem e adotam políticas públicas de redução de riscos e desastres e auxiliam outras que estão no mesmo caminho. A reunião também teve a participação da articuladora da Saúde no Comitê da Cidade Resiliente, Priscilla Pegoraro; da coordenadora de Fiscalização de Alimentos, Anne Dutra; e da agente da Defesa Civil Lucilaina Teles. 

Segundo Olívia, assim como Campinas, Porto Alegre tem um histórico na área de resiliência e atualmente estrutura um decreto que vai regulamentar a lei de resiliência do município, mapeando e identificando as ações de resiliência locais. A vinda a Campinas teve como intuito conhecer como o município trabalha as questões intersetoriais. “É muito interessante como Campinas lança mão de mecanismos de governança de rede muito consistentes e tem essa preocupação, da mesma forma como Porto Alegre, de se apropriar do conceito de resiliência”, destacou. De acordo com ela, embora a estrutura da capital gaúcha seja um pouco diferente, tem um eixo comum com Campinas que é o olhar sistêmico e o trabalho com a resiliência no sentido de torná-la palpável e concreta, por meio de capacitações e do envolvimento de todos os atores públicos. 

A primeira visita da semana, na segunda-feira, 19, foi de Santo André, na Região do Grande ABC. Vieram a diretora de Proteção e Defesa Civil da Prefeitura da cidade, Priscila Oliveira, o gerente de Operações. Claudinei Bressan da Silva e o gerente de Prevenção e Minimização de Desastres, Samir José Magalhães Geleleite. 

O grupo conheceu a estrutura da Defesa Civil campineira, os processos adotados pela cidade, além do trabalho sistêmico e ferramentas de resiliência. “Tivemos a oportunidade de trocar experiências e conhecimentos sobre as melhores práticas e novas tecnologias aplicadas à prevenção e ao enfrentamento de situações emergenciais. Foi um momento muito rico e proveitoso, que, certamente, contribuirá para o aprimoramento das nossas ações em Santo André”, afirmou Priscila. Santo André espera manter a parceria com Campinas, conforme a diretora. “Acreditamos que juntos podemos fazer mais e melhor pela segurança e pelo bem-estar das nossas comunidades”, destacou. 

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