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IA para vacina, imagens de satélite e parcerias: Prefeitura amplia estratégia e alerta para alta da dengue

O aumento de casos de dengue na reta final de 2024 fez a Prefeitura de Campinas reforçar o alerta para cuidados na prevenção e combate à doença com objetivo de evitar novo cenário de emergência no próximo ano. Além de manter ações cotidianas contra o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, a Administração anunciou nesta quinta-feira, 21 de novembro, ampliação da estratégia de enfrentamento até o início do próximo ano incluindo novas parcerias, pedido à Polícia Federal para acessar imagens de satélite para localizar imóveis com grandes quantidades de criadouros e uso de inteligência artificial (IA) para convocar 9,2 mil crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que estão com a 2ª dose de vacina do esquema atrasada.

Os casos quintuplicaram entre 1º de julho e 9 de outubro, no comparativo com o mesmo período do ano passado: foram de 662 para 3.670. Isso reforça a preocupação de cenário igual ou pior em 2025 – e há ainda preocupação com aumento dos casos de chikungunya.

“É um desafio imenso. A Prefeitura tem que assumir a parte dela e a sociedade também. Ou a gente muda comportamento ou vamos sofrer muito”, destacou o prefeito de Campinas, Dário Saadi, ao mencionar a importância do esforço conjunto em ações contra a dengue.

Novas estratégias

  • Capacitação de lideranças de bairros;
  • Uso de imagens de satélite da Polícia Federal (pedido enviado à instituição);
  • Reforço no estoque de insumos utilizados no tratamento de dengue e chikungunya;
  • Capacitações para profissionais de saúde das redes pública e privada;
  • Reunião com representantes dos hospitais privados;
  • Reunião com representantes do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) para fiscalização em imóveis vazios;
  • Uso de chaveiros para entrar em casas com forte suspeita de criadouros. A identificação será feita com o uso de drones e a medida tem respaldo judicial;
  • Uso de IA para reduzir o percentual de imóveis sem acesso durante ações contra dengue;
  • Campanha publicitária educativa em diversos canais de comunicação;
  • Intensificação do trabalho do Grupo de Resposta Unificada (GRU);
  • Realização de mutirões nas áreas com alta transmissão da doença;
  • Reunião com as comunidades religiosas;
  • Parceria com a concessionária CPFL na identificação de casas com criadouros e mensagens educativas nas contas de energia.
  • Colocação de aviso nas residências em que as equipes não conseguem entrar

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