Indaiatuba
Indaiatuba – Grupo Gestor de Combate às Perdas apresenta os resultados obtidos em 2017
Foto: Marco Matos – DCS
O Grupo Gestor de Combate às Perdas de Água (GGCP) do Saae, coloca em prática as ações do Plano Municipal de Combate as Perdas, que está sendo implantado desde 2011 para melhorar a eficiência do Sistema de Abastecimento e diminuir o desperdício de água tratada, visando minimizar os problemas com escassez hídrica e aumentar a vida útil dos mananciais de Indaiatuba. O GGCP apresentou recentemente, seu relatório dos resultados obtidos em 2017.
Dentre os serviços realizados pelo GGCP, estão a substituição de parte de duas importantes adutoras na Zona Sul do município: as adutoras de água tratada que ligam o Centro de Reservação (CR) Recreio Campestre Joia ao CR do Jardim Marina, com cerca de 560 metros de extensão e ao CR Morada do Sol na Av. Ário Barnabé, com 360 metros de extensão.
Outra importante ação do GGCP, foi o cancelamento de redes antigas realizada na região central da cidade. Foram eliminados aproximadamente 1.700 metros de tubulações antigas dos seguintes materiais: ferro fundido, cimento amianto, aço galvanizado além de alguns trechos rede em PVC cuja sua classe de pressão encontrava-se fora das normas vigentes.
Também foram instaladas 06 Válvulas Redutoras de Pressão (VRPs) no Jd. Das Andorinhas, Jd. Dos Tucanos, Jd. Recanto do Valle (02 válvulas) e no Recreio Campestre Viracopos Gleba 03 e 04. As VRPs são dispositivos que controlam o fluxo de um líquido até que um nível de pressão determinado seja atingido.
Já o monitoramento e pesquisas de localização de vazamentos não visíveis, foi realizado em vários bairros e setores da cidade. No São Lourenço, foram localizados e consertados cerca de 16 pontos de vazamento em ramais de ligação, redes e cavaletes.
Dentre a rotina de pesquisa de vazamentos não visíveis no período de Janeiro a Novembro de 2017, o GGCP atendeu 456 ordens de serviços (OS). As principais foram: Geofonamento, localização de poço de visita P.V, diagnóstico de rede coletora de esgoto com o auxílio de câmera (Seesnake), instalação de Macromedidores, Monitoramento e adequação de pressão de água nos Distritos de Medição e Controle (DMC) e localização de possíveis vazamentos em galeria de águas pluviais, dentre outros serviços.
Ações como estas ampliaram a oferta de água tratada, que são planejadas através do Grupo Gestor de Perdas, que esse ano substituiu mais de 11 mil hidrômetros antigos, instalou Válvulas Redutoras de Pressão, fez o monitoramento de vazamentos, instalação de macromedidores para a setorização do município e diversos outros serviços que reduziram a perda de água em mais de 500 milhões de litros de água em relação a 2016.
Os trabalhos do GGCP são fundamentais para a saúde financeira da empresa. Vamos intensificar os trabalhos em 2018 para que os resultados obtidos até o momento sejam mantidos e ampliados, destaca o superintendente do Saae, engº Sandro de A. Lopes Coral.
GGCP
O objetivo principal da equipe é reduzir as perdas de água tratada nas redes de distribuição, aumentando a oferta, economizando no tratamento e poupando os mananciais. As ações se baseiam em seis pilares: gestão de micromedição, detecção e regularização de fraudes, gestão de pressão, controle ativo de vazamentos, velocidade e qualidade de reparos e gestão de infraestrutura.
O grupo é composto por uma equipe multidisciplinar de vários departamentos, dentre eles, Planejamento, Obras, Projetos, Hidrometria e Fiscalização, Informática, Tratamento e Manutenção e Comunicação e está sob a gerência do Centro de Controle de Operações (CCO), vinculado aos departamentos de Tratamento e Manutenção e de Obras.
FORMAS DE COMBATE
As perdas físicas de água são decorrentes de vazamentos em redes e ramais e ocorrem em virtude do envelhecimento e fadiga dos materiais, por problemas na qualidade, dentre outros. Já as perdas aparentes (ou não-físicas) são provenientes de fraudes, ligações clandestinas, falhas no cadastro comercial e submedição em hidrômetros.
O combate as perdas físicas incluem o gerenciamento de pressões, controle ativo de vazamentos não-visíveis, agilidade e qualidade nos reparos de vazamentos e melhoria de infraestrutura, com troca de ramais e trechos com maior incidência de vazamentos.